Siga a folha

AIE aumenta pela terceira vez a previsão de demanda de petróleo neste ano

Agência prevê que pedidos subirão em 1,24 milhão de barris por dia; estimativa da Opep é quase o dobro

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Alex Lawler Natalie Grover
Londres | Reuters

A AIE (Agência Internacional de Energia) fez uma nova revisão para cima de sua previsão de crescimento da demanda de petróleo para 2024 nesta quinta-feira (18), embora sua projeção permaneça bastante inferior às expectativas da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) .

A previsão da agência foi revisada pelo terceiro mês consecutivo e aponta que o consumo global de petróleo aumentará 1,24 milhão de barris por dia (bpd) em 2024, em comparação com a projeção de 2,25 milhões de bpd da Opep.

Funcionário caminha em instalação para produção de petróleo no Iraque - Khalil Dawood - 28.set.2023 / Xinhua

A AIE e a Opep entraram em conflito nos últimos anos sobre questões como a demanda de longo prazo e a necessidade de investimento em nova oferta.

A última revisão para cima feita pela AIE, com um aumento de 180 mil bpd em relação à projeção anterior, está ligada à melhora do crescimento econômico global e à redução dos preços do petróleo no quarto trimestre, além da expansão do setor petroquímico da China.

O aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que a AIE afirma ser responsável por um terço do comércio marítimo mundial de petróleo, perturbou os mercados.

Exceto por uma turbulência significativa no fluxo de petróleo, a agência afirmou que "o mercado parece razoavelmente bem abastecido em 2024", mesmo que a Opep e a aliança ampliada Opep+ tenham implementado uma série de cortes na produção desde o final de 2022 para apoiar o mercado. Um novo corte para o primeiro trimestre entrou em vigor neste mês.

A agência também estimou que a oferta de petróleo no mundo vai bater novo recorde, avançando 1,5 milhão de barris de óleo por dia (bpd) para 103,5 milhões de bpd, impulsionada por Estados Unidos, Brasil, Guiana e Canadá.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas