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Tesouro honra R$ 12 bilhões em dívidas não pagas por estados em 2023

Valor aumenta 25,6% em relação a 2022, aponta relatório

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Brasília | Reuters

A União honrou R$ 12,3 bilhões em 2023 em dívidas de estados e municípios que tinham garantia do governo federal e não foram pagas pelos entes, um salto de 25,6% na comparação com os R$ 9,8 bilhões honrados em 2022, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Tesouro Nacional.

Apesar de as operações darem ao governo federal o direito de executar contragarantias para reaver os recursos eventualmente usados, o volume recuperado pelo Tesouro Nacional no ano passado totalizou apenas R$ 7,6 milhões.

Tesouro honra pagamento de dívida deixada por estados - Gabriel Cabral/Folhapress

Os maiores custos ao Tesouro com a quitação de dívidas garantidas em 2023 dizem respeito a débitos do Rio de Janeiro (R$ 4,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 3,6 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 1,4 bilhão).

O governo federal se coloca como garantidor de financiamentos para que os entes consigam fazer captações com taxas de juros mais baixas. O procedimento tem uma série de requisitos, mas parte dos estados e municípios devedores consegue evitar pagamentos por meio de decisões judiciais ou pela participação em programa de recuperação fiscal.

Atualmente se encontram no regime de recuperação fiscal os estados de Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e, por força de decisão judicial, Minas Gerais.

Desde 2016 a União realizou pagamentos que somam R$ 64 bilhões com o objetivo de honrar garantias em operações de crédito de Estados e municípios. O total de garantias recuperadas pelo governo federal nesse período foi de R$ 5,6 bilhões.

"O principal fator que explica o baixo volume de garantias recuperadas é que grande parte das garantias honradas são de entes que se encontram no Regime de Recuperação Fiscal e, por isso, têm o benefício de suspensão temporária da execução da contragarantia, que somam aproximadamente R$ 55 bilhões", disse o Tesouro.

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