Governo autoriza renegociação de dívidas de produtores rurais que vencem este ano
Custo será de até R$ 3,2 bilhões, distribuído de 2024 a 2030, segundo CMN
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O CMN (Conselho Monetário Nacional) autorizou nesta quinta-feira (28) instituições financeiras a renegociarem até 100% das parcelas que vencem este ano de operações de crédito rural de investimento relacionadas à produção de soja, milho e bovinocultura em 17 estados.
A medida pode ser tomada a critério dos bancos para produtores familiares e empresariais que tenham sido prejudicados por adversidades climáticas ou dificuldades de comercialização.
Ela vale para operações contratadas com recursos controlados ao amparo dos programas de investimento rural do BNDES, assim como linhas dos fundos constitucionais.
Em nota, o CMN argumentou que a medida foi necessária porque o clima nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras na safra 2023/2024, principalmente de soja e milho, reduzindo a produtividade.
O conselho, formado pelos ministros da Fazenda (Fernando Haddad) e do Planejamento (Simone Tebet) e pelo presidente do Banco Central (Roberto Campos Neto), também citou dificuldades relacionadas à queda dos preços de soja, do milho, da carne e do leite em algumas federações.
O CMN informou que, caso todas as parcelas enquadradas nos critérios da resolução sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído de 2024 a 2030, valor que será descontado dos recursos a serem destinados à equalização de taxas do plano safra 2024/2025.
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