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Descrição de chapéu Folhajus mercado de trabalho

Uber pede ao STF que suspenda processos sobre vínculo empregatício de motoristas do app

Solicitação ocorre no mesmo dia que governo lança projeto de lei sobre o tema

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Ricardo Brito
Brasíila | Reuters

A Uber pediu nesta segunda-feira (4) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que determine a suspensão de todos os processos individuais e coletivos em curso em instâncias inferiores país afora que discutem se há vínculo empregatício entre a empresa e os motoristas que usam o aplicativo para trabalhar.

A manifestação da empresa vem na esteira de decisão do plenário virtual do STF reconhecendo que o assunto tem repercussão geral, ou seja uma decisão da corte em um julgamento futuro do caso vai servir de baliza para outros casos semelhantes.

O pedido da Uber também ocorre no mesmo dia em que o governo lança projeto de lei para garantir direitos e "padrão remuneratório" a motoristas de aplicativos.

Uber quer interromper processos sobre vínculo empregatício da empresa com motorista que usam o app - Rubens Cavallari - 12.mai.2023 / Folhapress

Ao STF, a empresa afirmou que um eventual reconhecimento do vínculo vai "inviabilizar a intermediação oferecida pela Uber por meio da sua plataforma digital, porque o vínculo empregatício é incompatível com seu modelo de negócio".

"Se isso acontecesse antes do pronunciamento final desse egrégio STF, o que se admite apenas por argumentar, a Uber teria que rever sua posição no Brasil e seria obrigada a manter um número infinitamente menor de motoristas-parceiros, o que não interessa —em absoluto— a nenhuma das partes ou aos que serão afetados", argumentou.

Direitos

Durante a apresentação da proposta pelo governo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que haverá regras para o reajuste anual de salários com negociação direta, além de benefícios trabalhistas.

Segundo nota do Ministério do Trabalho e Emprego, as novas regras de proteção social e benefícios trabalhistas incluem a previsão de contribuição previdenciária —7,5% ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)— e a obrigatoriedade de cada trabalhador receber ao menos um salário-mínimo, atualmente em R$ 1.412, a partir de uma jornada de 8 horas diárias trabalhadas.

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