Veja quem é quem no conselho de administração da Petrobras
Colegiado que define estratégia da estatal tem 11 membros, 6 deles indicados pelo governo
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O conselho de administração da Petrobras é composto por 11 membros e atualmente tem seis indicados pelo governo, um pelos trabalhadores e quatro por acionistas minoritários.
O governo tradicionalmente tinha oito assentos mas começou a perder espaço em 2020, com um avanço de investidores ativistas sobre as vagas.
Vejam quem é quem no colegiado que decide a estratégia da maior empresa brasileira.
INDICADOS PELO GOVERNO
Pietro Mendes, presidente do conselho
Secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do MME (Ministério de Minas e Energia), foi indicado pela União. É formado em química e direito e tem 16 anos de experiência no setor de petróleo. Ocupou cargos no MME e na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) também no governo Jair Bolsonaro.
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
Advogado especialista em petróleo e ex-senador pelo PT, foi indicado pela União. Antes, foi secretário de Energia do governo do Rio Grande do Norte. Já trabalhou na área internacional da Petrobras e foi sócio de consultoria com negócios no setor.
Bruno Moretti
Secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, foi indicado pela União. É formado em economia e teve passagem por variados ministérios durante os primeiros governos petistas. Entre 2017 e 2022, foi assessor especial da Câmara dos Deputados.
Vitor Saback
Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, foi indicado pela União. É formado em administração de empresas e servidor do Ministério Público da União. Teve cargos em ministérios nos governos Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, quando foi nomeado diretor-geral da ANA (Agência Nacional de Águas).
Renato Gallupo
Advogado com passagem pela assessoria da Câmara dos Deputados, foi indicado pela União. Foi assessor jurídico na Câmara de 2007 a 2021 e conselheiro de Administração da estatal Pré-Sal Petróleo S.A de julho de 2023 a janeiro de 2024.
Rafael Dubeux
Secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, foi indicado pela União. É advogado-geral da União desde 2005 e já passou por diversos órgãos da administração pública, como os ministérios da Casa Civil, Ciência, Tecnologia e Inovação e foi secretário estadual de Ciência e Tecnologia na prefeitura de Recife.
INDICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA PETROBRAS
Rosângela Buzzaneli
Geóloga da área de Operação Exploratória Marítima Águas Profundas da Petrobras, foi eleita pelos empregados da companhia. É ligada à FUP (Federação Única dos Petroleiros), entidade que reúne sindicatos de trabalhadores da companhia.
INDICADOS POR ACIONISTAS MINORITÁRIOS
José João Abdalla Filho
É dono do Banco Clássico, foi eleito por acionistas minoritários detentores de ON (ações com direito a voto). Conhecido no mercado como Juca Abdalla, é um dos maiores investidores individuais da B3, em valores superiores a R$ 20 bilhões e participações relevantes em outras grandes empresas, como Vale, Eletrobras e Cemig.
Marcelo Gasparino
Advogado com participação em conselho de grandes empresas, como Vale e Eletrobras, foi indicado por acionistas minoritários detentores de ON. É ligado a Juca Abdalla, a quem costuma representar em conselhos de administração. É Professor da Fundação ENÁ – Escola de Governo, para certificação de administradores de empresas estatais e sociedades de economia mista
Jerônimo Antunes
Está no conselho pelos detentores de ações preferenciais. Representante em conselhos de administração de grandes empresas brasileiras, foi indicado por fundos geridos pela Franklin Resources. É professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e especialista em auditoria de empresas.
Francisco Petros
Advogado especializado em governança corporativa, foi indicado por acionistas minoritários detentores de ações ordinárias. Também formado em economia, atuou durante 25 anos na área de mercado de capitais. Foi presidente do Conselho de Supervisão dos Analistas de Mercado de Capitais, instituído pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) entre 2010 e 2015.
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