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Volatilidade do câmbio prejudica previsibilidade do comércio exterior, diz secretária

Governo aponta que mudanças na cotação afetam previsão para a balança comercial deste ano

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Rodrigo Viga Gaier
Rio de Janeiro | Reuters

A oscilação recente do câmbio prejudica a previsibilidade do comércio exterior brasileiro, de acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Tatiana Prazeres, em declaração feita nessa quarta-feira (26).

A secretária evitou comentar se o saldo da balança de 2024 poderá ficar abaixo do previsto diante da alta do dólar.

"A gente precisa aguardar para ver onde vai estabilizar, a oscilação prejudica a previsibilidade dos negócios", disse em evento do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais).

Dólar registrou nessa quarta-feira (26) o maior valor nominal em mais de dois anos - Reuters

Em abril, o MDIC reduziu sua projeção para o saldo comercial em 2024 para US$ 73,5 bilhões de dólares. Anteriormente, a expectativa era de US$ 94,9 bilhões.

A moeda norte-americana tem se valorizado frente ao real, acompanhando movimento global diante dos juros elevados nos Estados Unidos e reagindo também a questões internas ligadas principalmente a incertezas fiscais.

O dólar à vista encerrou esta quarta-feira cotado a R$ 5,519, maior valor de fechamento desde janeiro de 2022. Em junho, a divisa acumula elevação de 5,11% e, em 2024, alta de 13,76%.

Prazeres afirmou, ainda, que o acordo comercial do Mercosul com a União Europeia ainda é viável embora haja pendências a serem resolvidas.

"Há uma meia dúzia de temas importantes que ainda estão sendo discutidos. Há grande interesse político em viabilizar esse acordo e essa é a orientação do vice-presidente (Geraldo Alckmin) e do presidente (Luiz Inácio Lula da Silva)", afirmou.

Prazeres avaliou que um pacto com a União Europeia é viável desde que seja equilibrado. "O pacote que herdamos precisava de ajustes importantes, como na área de compras governamentais, uma vez que entendemos que as compras são um instrumento importante para política industrial."

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