Companhia aérea 'low cost' lança voos entre Punta Cana e São Paulo
Arajet marcou para outubro início da operação que liga a cidade caribenha a outras regiões do continente americano
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A companhia aérea low cost Arajet anunciou que deu início nesta semana à venda de passagens para voos entre São Paulo e Punta Cana, cidade turística na República Dominicana. A operação começará a partir de 27 de outubro deste ano.
O anúncio faz parte da estratégia da empresa para expandir mercado nas Américas. Além de São Paulo, a companhia caribenha também irá ligar Punta Cana a Toronto, Montreal, Santiago, Lima, Cidade do México e Cancún. Os destinos também servirão de conexão para outros lugares do continente, afirmou a empresa em comunicado.
Uma busca feita pela reportagem no site da empresa nesta quinta-feira (18) mostrou que os voos entre São Paulo e Punta Cana para outubro ou novembro podem ser adquiridos por um preço a partir de R$ 672. Serão quatro frequências semanais.
"Na Arajet estamos comprometidos em conseguir que a República Dominicana se torne o novo hub aéreo do continente", diz Víctor Pacheco Méndez, CEO e fundador da Arajet, em comunicado.
Méndez afirma, ainda, que posteriormente serão adicionadas rotas que vão de Punta Cana a destinos como Buenos Aires, Quito, Bogotá e Cartagena.
Em setembro do ano passado, a Arajet chegou ao Brasil com sua primeira rota, que liga Santo Domingo, também na República Dominicana, a São Paulo.
Como em toda low cost, há restrições. O serviço de bordo, por exemplo, não é de graça e, para se alimentar durante o voo, o passageiro precisa pagar.
Como mostrou a Folha, o Brasil perdeu algumas rotas low cost para a Europa durante a pandemia, e o segmento passou a se concentrar mais na América Latina.
Não há um consenso bem definido sobre o que pode caracterizar uma companhia aérea como low cost, termo em inglês usado pelo setor para as empresas que funcionam a baixo custo operacional e, por isso, ofertam passagem mais baratas.
Embora a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) tenha sua lista desse segmento, a agência afirma que a regulamentação da aviação civil não prevê tal classificação, pois se trata de um termo criado pelo mercado.
No entendimento da autarquia, são consideradas low cost companhias que separam, na venda, o serviço principal —ou seja, o transporte aéreo de passageiros— dos serviços acessórios, como alimentação e despacho de bagagens, que são cobrados à parte.
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