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Dono da Absolut vende marcas de vinho para grupo australiano

Grupo Pernod-Ricard anuncia venda de rótulos como Campo Viejo, Ysios e Tarsus; valor não foi divulgado

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São Paulo

O grupo de investidores AWL (Australian Wine Holdco Limited) comprou parte dos vinhos da companhia francesa Pernod-Ricard, dona do uísque Ballantine's e da vodca Absolut. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (17) pelo conglomerado francês, mas os valores não foram divulgados.

As marcas vendidas são os vinhos espanhóis Campo Viejo, Ysios, Tarsus e Azpilicueta, os australianos Jacob’s Creek, Orlando e St Hugo, e os neozelandeses Stoneleigh, Brancott Estate e Church Road.

Dona da vodca Absolut anuncia venda de marcas de vinhos para consórcio de investidores da Austrália - AFP

De acordo com a Pernod-Ricard, as marcas têm um volume anual de 10 milhões de caixas de 9 litros. "Esta venda permitirá à Pernod-Ricard reforçar sua estratégia premium", afirmou a empresa, que manterá seus produtos mais famosos como o uísque Ballantine's, a vodca Absolut e o champanhe Mumm.

Com esta venda, a Pernod-Ricard afirmou que busca "concentrar-se em seu portfólio de marcas premium de bebidas destiladas premium, que impulsionam o seu crescimento".

A empresa francesa manterá outras marcas de vinhos nos EUA e também rótulos produzidos na França, Argentina e China.

A operação ainda precisa ser aprovada por órgãos reguladores e a expectativa é que a negociação seja concluída no segundo semestre de 2025.

Após dois anos de forte crescimento, as vendas do grupo recuaram 2% no terceiro trimestre do atual exercício, para 2,35 bilhões de euros, segundo dados divulgados em abril.

Os analistas da Jefferies previram em uma nota que a venda melhorará as margens do grupo em 0,6 ponto percentual, e lembraram que os rendimentos do vinho são inferiores aos das bebidas destiladas, porque obedecem a uma atividade agrícola que requer muito capital.

"O vinho, que representa cerca de 4% das vendas do grupo, não constitui o núcleo da atividade da Pernod", enfatizaram os analistas, que veem este produto mais como um ativo útil para captar clientes e depois introduzi-los no mercado das bebidas espirituosas.

Já o grupo que adquiriu as marcas é um consórcio apoiado pela Bain Capital, Intermediate Capital Group, Capital Four, Sona Asset Management e Samuel Terry Asset Management.

Com informações da AFP e do Financial Times

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