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Criação de vagas com carteira assinada de janeiro a julho supera o saldo de 2023, diz Marinho

Em evento no Rio de Janeiro, ministro do trabalho afirmou que dados de julho do Caged 'virão fortes'

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Rodrigo Viga Gaier
Rio de Janeiro | Reuters

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta segunda-feira (26) que os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que serão divulgados esta semana sobre o desempenho do emprego formal em julho virão "fortes".

Segundo Marinho, que falou em evento sobre mercado de trabalho e relações trabalhistas no Rio de Janeiro, os empregos formais criados de janeiro a julho superaram o saldo de todo o ano passado.

Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante entrevista coletiva - Agência Brasil

No primeiro semestre, o país criou 1,3 milhão de postos de trabalho formais, segundo o Caged, acima dos 1,03 milhão criados no mesmo período de 2023. Em todo o ano de 2023 foram criadas 1,484 milhão de vagas, segundo dado divulgado em janeiro.

Em junho, o país criou 201,7 mil vagas formais de trabalho, acima do esperado pelos economistas consultados pela Reuters. Para julho, a expectativa é de criação líquida de 190 mil vagas. O saldo de junho foi o maior para o mês desde 2022

Apesar da perspectiva positiva, Marinho manteve a projeção de um saldo positivo de 2 milhões de vagas formais para 2024. Ele manifestou preocupação com a possibilidade de o BC (Banco Central) aumentar a taxa Selic nas próximas reuniões de política monetária.

Segundo Marinho, se o BC "desandar" a aumentar juros, isso impactará investimentos e abertura de vagas, especialmente em 2025. Ele argumentou que o aumento da produção precisa ser encarado pela autoridade monetária como um caminho alternativo à elevação dos juros para combater a inflação.

Autoridades do BC já afirmaram que a alta dos juros é uma possibilidade se for considerada necessária. O BC tem reiterado que o dinamismo do mercado de trabalho tem surpreendido e que a resiliência da atividade inspira cautela.

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