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Economistas sobem previsão da inflação neste ano e da Selic em 2025

Analistas elevam pela quinta semana consecutiva a previsão para o IPCA em 2024

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São Paulo

Economistas ouvidos pelo Banco Central elevaram a previsão da inflação neste ano pela quinta semana consecutiva e também subiram a estimativa da taxa Selic para 2025.

De acordo com o boletim Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, os analistas esperam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) termine o ano a 4,22%, crescimento de 0,02 ponto percentual em relação ao último levantamento.

Economistas sobem previsão da inflação para 2024 - Folhapress

É a quinta semana consecutiva que a previsão do índice sobe. Em 15 de julho, quando a sequência teve início, a expectativa era que a inflação terminasse o ano em 4%.

Em compensação, o mercado diminuiu a previsão para 2025 para 3,91%, uma queda de 0,06 ponto percentual na comparação com a semana passada. Já em 2026 e 2027, a expectativa permaneceu em 3,6% e 3,5%, respectivamente.

Outro índice que teve uma elevação foi a taxa Selic para o próximo ano, que subiu de 9,75% para 10%. A previsão de 2024 foi mantida em 10,5%, patamar atual da taxa básica de juros, assim como os dados para 2026 e 2027, ambos em 9%.

As estimativas dos analistas ocorrem após uma série de eventos com autoridades do BC na semana passada, incluindo o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, que transmitiram a mensagem de que é possível a elevação da taxa de juros neste ano caso seja apropriado para controlar a inflação.

No início do mês, dados do IBGE mostraram que a inflação de julho em 12 meses atingiu o teto da meta do BC em 4,5%.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O PIB (Produto Interno Bruto) também subiu na comparação com o último boletim. Nesta semana, os economistas esperam que a economia cresça 2,23% neste ano, contra 2,2% da semana passada. Houve uma redução para 2025 (de 1,92% para 1,89%) e estabilidade para 2026 e 2027 (ambos com 2%).

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