Siga a folha

Há 50 anos, foto mostrava início de ofensiva no Vietnã

Imagem clássica mostra general sul-vietnamita executando um vietcongue

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

O general sul-vietnamita Nguyen Ngoc Loan dispara contra o vietcongue Nguyen Van Lem em Saigon - Eddie Adams - 1º.fev.1968/Associated Press

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Edgar Silva
São Paulo

Quando Eddie Adams, então fotógrafo da agência americana Associated Press, flagrou o general Nguyen Ngoc Loan executando um prisioneiro vietcongue com um tiro na cabeça, a Ofensiva do Tet estava em seu início, em plena trégua do Ano-Novo Lunar.

Naquele mês de fevereiro de 1968, a Folha trouxe dez manchetes sobre o conflito. Mesmo quando a principal chamada tratava de outros assuntos, fotos da guerra estampavam grande parte da Primeira Página, como no dia 3, quando mostrou a imagem de uma família que fugia da cidade Da Nang sob tiroteio.

No dia seguinte, com a manchete "Vietcongue começa a recuar em Saigon", o jornal trouxe o relato (resumido abaixo) e os primeiros números de mortos da ofensiva.

Na madrugada de sábado (3), a guerra teve novo capítulo na periferia de Saigon, próximo ao aeroporto de Than  Son  Nhut e dentro do bairro chinês de Cholon. No conflito, até o momento, tinham morrido 12.700 guerrilheiros e 1.700 americanos e sul-vietnamitas. Baixas na população passaram dos milhares.

A icônica fotografia de Adams, que chocou a opinião pública, não chegou a ser publicada na Folha à época. No entanto, em 6 de fevereiro, a seção "Panorama Internacional" (pág. 2), de Newton Carlos, falou sobre a imagem, exibida na TV dos EUA.

"O americano viu com os próprios olhos o assassínio a sangue frio de um prisioneiro vietcongue [...] As técnicas modernas de comunicação só registram, no entanto, o que é flagrante. Muitos lances desse jogo sujo morrem nos laboratórios da diplomacia secreta, da espionagem, da corrupção e de um militarismo em expansão."

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas