Siga a folha

Trump, Obama, Bush e outros políticos lamentam morte de John McCain

Atual presidente, porém, era desafeto do senador, que afirmou não querer sua presença no funeral

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

Os principais políticos dos Estados Unidos se manifestaram neste sábado (25) sobre a morte do senador republicano John McCain, vítima de um câncer no cérebro.

O presidente americano, Donald  Trump, ofereceu à família de McCain seus "mais profundos sentimentos e respeito". No entanto, o senador era um crítico contundente de Trump e já havia expressado seu desejo de que o mandatário não comparecesse a seu funeral.

O senador considerava o discurso de Trump uma espécie de "nacionalismo meia-boca", que "prefere achar bodes expiatórios em vez de soluções". Em 2015, Trump questionou a qualificação dada a McCain por sua campanha na Guerra do Vietnã, quando o avião que pilotava foi atingido e ele se tornou prisioneiro. "Ele é um herói de guerra porque foi capturado. Gosto de pessoas que não foram capturadas".

O ex-presidente Barack Obama, que derrotou o senador republicano nas eleições de 2008, divulgou uma nota, assinada junto com sua mulher, Michelle, em que afirmou: "Poucos de nós foram testados da forma como John foi, ou instigados a mostrar a coragem que ele teve. Mas todos nós podemos aspirar a essa coragem para alcançar o melhor de nós".

O também ex-presidente George W. Bush afirmou que McCain foi "um patriota da mais alta ordem" e "um servidor público das melhores tradições do país".

Joe Biden, democrata que foi vice de Obama, afirmou que "o espírito que o conduziu nunca se extinguiu: estamos aqui para nos comprometermos com algo mais do que nós mesmo.

O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, chamou McCain de "homem único" e alguém que "conseguiu se superar em todos os momentos de tensão".

A chanceler alemã Angela Merkel lamentou a morte do senador John McCain afirmando que ele foi "uma das grandes personalidades políticas do nosso tempo".

"John McCain foi levado pela firme convicção de que o sentido de todo trabalho político está a serviço da liberdade, da democracia e do Estado de Direito. Sua morte é uma perda para todos aqueles que compartilham essa convicção".

Emmanuel Macron, presidente da França destacou que a voz do senador será perdida. No Twitter, Macron publicou que McCain "era um verdadeiro herói americano. Ele dedicou toda a sua vida ao seu país".

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que seu país saúda o senador John McCain como um "grande patriota americano e um grande defensor de Israel".

Netanyahu disse que está profundamente entristecido com a morte de McCain e que sempre valorizará sua amizade.

"O apoio de McCain a Israel nunca vacilou. Surgiu de sua crença na democracia e na liberdade", afirmou o primeiro-ministro.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas