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Manifestantes contra aumento do combustível enfrentam a polícia em Paris

Protestos vêm ocorrendo há uma semana contra impostos sobre diesel e petróleo

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Reuters

A polícia francesa usou gás e canhões de jato d'água contra manifestantes em Paris que protestam contra o aumento do combustível e as políticas econômicas de Emmanuel Macron, na segunda semana do que está sendo chamado de protestos dos coletes amarelos em toda a França. 

Cerca de 5 mil manifestantes se reuniram na avenida Champs Elysées, onde alguns enfrentaram a polícia, no local para evitar que chegassem ao palácio do governo francês, nas imediações.

Os manifestantes cantaram o hino francês e carregavam bandeiras do país, além de cartazes onde se lia frases como "Macron ladrão" e "Macron, demita-se".

O ministro do Interior, Christophe Castaner, acusou Marine Le Pen, líder da extrema direita francesa, de encorajar os protestos.

"A ultra direita está se mobilizando e construindo barricadas na Champs Elysées. Eles estão sendo progressivamente neutralizados e rechaçados pela polícia", ele disse.

Em sua conta no Twitter, Le Pen disse que questionou o porquê dos protestos terem sido permitidos na área. "Hoje o sr. Castaner está usando isso para me atingir. Isso é baixo e desonesto", escreveu.

Os manifestantes se opõem às taxas que Macron instituiu ano passado no diesel e no petróleo para encorajar o uso do transporte sustentável. Além das taxas, o governo tem oferecido incentivos para a compra de veículos elétricos.

Há mais de uma semana eles estão protestando usando os coletes amarelos que todo motorista francês é obrigado a ter no carro e fechando acessos a rodovias pelo país.

Manifestantes usando colete amarelo na região da avenida Champs Elysées, em Paris. Os coletes são o símbolo dos protestos contra a política econômica de Macron que acontecem na França desde meados de novembro - Benoit Tessier/Reuters
 

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