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Ex-editora-executiva do NYT é acusada de plágio em livro

Jornalista da Vice aponta trechos não creditados em obra de Jill Abramson, que admite 'linguagem muito próxima' e promete correções

A então editora-executiva do jornal The New York Times, Jill Abramson, em Nova York - Kena Betancur/Reuters

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São Paulo

O repórter da Vice Michael Moynihan, em série de tuítes na noite de quarta (6), acusou a ex-editora-executiva do New York Times Jill Abramson​, de reproduzir trechos de reportagens publicadas por veículos como a revista The New Yorker no livro "Merchants of Truth", mercadores de verdade.

Abramson, que lançou a obra na terça (5), foi questionada sobre as acusações durante entrevista na Fox News e negou plágio, citando as "70 páginas de notas de rodapé mostrando de onde veio a informação". Acrescentou que "muitas pessoas da Vice têm reagido ao livro, não gostam do retrato da Vice".

No final da tarde de quinta (7), Abramson soltou nota em que admite que "a linguagem é muito próxima em alguns casos e deveria ter sido tratada como citação", com aspas. "Isso será corrigido", promete.

Os trechos citados por Moynihan são do capítulo que aborda a Vice, mas ele disse que há diversos casos. 

Outros jornalistas se somaram a ele, como Ian Frisch, que apontou também via Twitter uma série de passagens retiradas e não creditadas de uma reportagem sua para a revista Relapse.

Publicado pela ed. Simon & Schuster, o livro aborda uma década de transformação no jornalismo, concentrando-se em NYT, que ela dirigiu por quase três anos (2011/14), Washington Post, BuzzFeed e Vice.

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