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Massimiliano Fedriga é o principal porta-voz do movimento antivacinas na Itália, mas teve que ser internado e passou cinco dias em um hospital, após contrair catapora.
“Ironicamente”, segundo o jornal italiano La Repubblica, “ele contraiu uma das doenças de cuja vacina pedia o fim”, a catapora.
"Estou bem, estou me recuperando em casa", escreveu ele nesta terça-feira (19) em suas redes sociais, depois de passar vários dias sob vigilância médica. Agora, o presidente da região Fruili-Venezia Giulia diz que não apoiará mais movimentos antivacinação.
A mudança de discurso após a internação surpreendeu o jornal italiano. "Eu sempre disse que sou a favor das vacinas, mas, para obter resultados, você tem que entrar em acordo com as famílias, não se impor", disse Fedriga, observando que seus filhos foram vacinados. “Então, por que ele não era?”, questiona o diário, na Itália.
Político do primeiro escalão da Liga, partido de extrema direita da Itália, que tem como líder Matteo Salvini, ministro do Interior, Fedriga havia classificado como “stalinista” o programa de vacinas obrigatórias contra 12 doenças, estipulado em seu país em 2017.
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