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EUA anunciam sanções contra principal grupo petroquímico do Irã

Washington acusa o PGPIC de ter ligação com a Guarda Revolucionária

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Washington | AFP

O Departamento do Tesouro americano anunciou nesta sexta-feira (7) sanções contra o grupo petroquímico iraniano PGPIC por suas ligações com Teerã.

A medida visa estrangular o financiamento do maior e mais rentável grupo petroquímico do Irã e se estende a suas 39 subsidiárias e "agentes de vendas sediados no exterior".

Entre elas, estão a NPC International, com sede no Reino Unido, e a NPC Alliance Corporation, com sede nas Filipinas, ambas controladas pela PGPIC.

"Esta ação é um aviso de que continuaremos a atacar grupos e empresas do setor petroquímico e de outros países que forneçam assistência financeira" à Guarda Revolucionária, uma força de elite no Irã, disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

Manifestantes com retratos do líder iraniano Ali Khamenei protestam contra os Estados Unidos em Teerã - 10.mai.19/AFP

A pasta afirmou que as empresas internacionais que continuarem a se associar com o PGPIC ou suas subsidiárias e agentes de vendas "estarão expostos às sanções dos EUA".

A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de abandonar o acordo nuclear assinado em 2015 por seu antecessor, levaram a um confronto entre Washington e seus aliados, já que muitas empresas internacionais foram afetadas pelas sanções americanas, que proibiram negócios com companhias iranianas. 

Vários países reduziram as importações de petróleo iraniano, enquanto a Europa tentou criar um mecanismo para continuar a negociar com o país sem violar as sanções americanas.

"O Irã tem que interromper suas ameaça e sua escalada nuclear, deixar de fazer testes balísticos, cessar seu apoio a intermediários terroristas e acabar com a prisão arbitrária de cidadãos estrangeiros", disse em nota o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

"O único caminho para o Irã é negociar um acordo global que dê fim a suas atividades desestabilizadoras", acrescentou.

Washington incluiu a guarda iraniana em sua lista de organizações terroristas em abril, o que significa que qualquer pessoa que faça negócios com essa organização enfrentará penas de prisão nos Estados Unidos.

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