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Com voos cancelados, brasileiros relatam caos no Aeroporto de Santiago

Segundo passageiros, não há funcionários das companhias aéreas para dar orientação

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São Paulo

Com o cancelamento de dezenas de voos devido aos violentos protestos que se instalaram no Chile desde sexta-feira (18), milhares de pessoas ficaram ilhadas no aeroporto internacional de Santiago.

Pelas redes sociais, brasileiros relataram dificuldades para obter informações e remarcar passagens.

Segundo os passageiros, não há funcionários do aeroporto ou das companhias aéreas para dar orientação. Relatos também dão conta de que não há locais abertos para comprar comida ou água. 

Passageiros no aeroporto de Santiago - Pedro Ugarte - 20.out.19/AFP

Em nota, a Latam informou que "lamenta a situação pela qual estão passando seus passageiros e reforça que está fazendo o máximo esforço para minimizar os impactos em sua operação e oferecer soluções de viagem e flexibilidade".

Por causa do incidente, a companhia decidiu cancelar todos os seus voos com origem no aeroporto de Santiago entre as 19h de domingo (20) e as 10h de segunda (21), com exceção de três: LA530, LA704 e LA2364.

Na noite deste domingo (20), por meio de redes sociais, a companhia informou que 11 voos com destino a Santiago também haviam sido cancelados e que os passageiros poderiam reprogramar a passagem pelo site latam.com.

A onda de protestos violentos que se instalou no Chile começou por causa do aumento de preço das tarifas de transporte (3,75%) nos horários de pico. 

​As manifestações e os confrontos, que começaram na capital, espalharam-se por diversas partes do país. Isso mesmo após o presidente Sebastián Piñera ter cancelado, na noite de sábado (19), o aumento nas tarifas de metrô.

O metrô de Santiago chegou a ser fechado. Ônibus, estações e edifícios foram incendiados e houve saques e confrontos de manifestantes com a polícia. Ao menos sete pessoas morreram.

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