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Mulher de 'El Chapo' Guzmán é presa nos EUA acusada de narcotráfico

Emma Coronel Aispuro, de 31 anos, foi presa em aeroporto nesta segunda-feira (22)

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BBC News Brasil

Foi presa nesta segunda-feira (22) nos Estados Unidos Emma Coronel Aispuro, 31, mulher de Joaquín "El Chapo" Guzmán, ex-líder do cartel de drogas mexicano Sinaloa.

Aispuro, que tem cidadania mexicana e americana, foi presa no aeroporto Dulles, na Virgínia, segundo comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Emma Coronel Aispuro deixa tribunal nos EUA que julgou caso de seu marido, Joaquín 'El Chapo' Guzmán - Kena Betancur - 12.fev.19/AFP

De acordo com documentos judiciais, ela é acusada de narcotráfico —organizando a importação de cocaína, metanfetaminas, heroína e maconha para os Estados Unidos.

Além disso, ela é acusada de ter ajudado "El Chapo" a escapar, em 11 de julho de 2015, da prisão mexicana em que ele estava detido. Preso novamente no México em janeiro de 2016, o ex-líder do temido cartel de Sinaloa teria tido novamente ajuda da mulher no planejamento de outra fuga, antes que ele fosse extraditado para os Estados Unidos em janeiro de 2017.

Em julho de 2019, Joaquín "El Chapo" Guzmán foi considerado culpado por todas as dez acusações das quais foi alvo, sendo condenado à prisão perpétua e mais 30 anos de detenção nos Estados Unidos. Seu julgamento foi considerado o maior da história por narcotráfico no país.

Relacionamento de uma década, entre fugas e julgamento

O advogado americano Jeffrey Lichtman, que defendeu "El Chapo" em seu julgamento em Nova York, confirmou à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) que também representará Aispuro —que planeja se declarar inocente das acusações que enfrenta.

Lichtman evitou fazer comentários adicionais durante uma breve conversa telefônica logo após a notícia da prisão da mulher, que deve comparecer por videoconferência a um julgamento no tribunal federal do distrito de Columbia.

Aispuro conheceu Guzmán quando tinha apenas 17 anos.

O relacionamento deles durou mais de uma década —na maior parte deste período, porém, Guzmán esteve foragido e preso, no México e nos Estados Unidos.

Ela participou presencialmente da maior parte do julgamento contra "El Chapo" nos Estados Unidos.

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