Após 'caçada', Reino Unido encontra viajante misterioso com variante brasileira
Teste havia mostrado presença do coronavírus mutante, mas passageiro, que chegou do Brasil em fevereiro, não preenchera cartão de identificação
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Após uma operação de guerra que durou toda a semana e mobilizou uma equipe de 40 pessoas, o Reino Unido encontrou o viajante desconhecido cujo teste havia revelado infecção pela variante de coronavírus P.1, conhecida como “variante brasileira”.
O governo britânico havia detectado a P.1 no sequenciamento de seis pessoas testadas, mas uma delas não havia preenchido o formulário de identificação. As autoridades de saúde temiam o risco de que essa variante, potencialmente mais contagiosa, pudesse estar sendo espalhada pelo passageiro anônimo.
O governo tinha apenas o código de barras do teste e o dia e horário em que foi processado, em um laboratório em Cambridge.
Com base nessa informação, traçaram o caminho inverso das amostras recebidas, descobrindo de que centro ele tinha vindo. Rastreadores começaram com um universo de 10 mil famílias, depois reduzidas a 379, que começaram a ser contatadas uma a uma.
Também divulgou o pedido de que todos os residentes que tivessem feito testes para coronavírus nos dias 12 e 13 de fevereiro procurassem a central de informações.
Na última quarta (3), o viajante atendeu ao pedido e informou seu código de barras, que batia com o do teste até então anônimo.
O viajante, cujo nome não foi divulgado, mora no sul de Londres e voltou do Brasil no mês passado. “A melhor evidência é que ele ficou em casa e não houve contágio de outras pessoas”, afirmou em entrevista nesta sexta o secretário de Saúde, Matt Hancock.
O passageiro até então misterioso chegou ao Reino Unido antes da quarentena vigiada obrigatória em hotéis, estabelecida no dia 15 de fevereiro. Pela nova regra, pessoas vindas de 33 países, inclusive o Brasil, devem ficar por dez dias nesses locais e fazer dois testes de coronavírus.
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