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Descoberta de corda em forma de forca suspende obras de instituto de Obama nos EUA

Entidade cita perseguição a negros no século 19 para apontar racismo e oferece recompensa por pistas que levem a responsável

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Chicago | AFP

A construção do Centro Presidencial Barack Obama, em Chicago (EUA), foi paralisada nesta sexta-feira (11) após uma espécie de forca ter sido encontrada no local. Os responsáveis pela construção estão oferecendo recompensa de US$ 100 mil (R$ 530 mil) para quem denunciar os autores da instalação considerada racista.

A forca foi encontrada na manhã de quinta no local em que Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, deu início à carreira. A ferramenta é associada a linchamentos de milhares de afro-americanos no fim do século 19 e no começo do século 20.

O ex-presidente dos EUA Barack Obama ao lado da esposa, Michelle Obama, e do governador de Illinois, J.B. Pritzker - Scott Olson - 28.set.21/Getty Images América do Norte/ AFP

"Temos tolerância zero com qualquer forma de discriminação ou de ódio em nosso local de trabalho", disse em nota a Lakeside Alliance, aliança de empresários afro-americanos responsável pelo projeto. "Estamos horrorizados que isso tenha acontecido".

Paralelamente, o grupo informou que vai tomar ações para ampliar a conscientização e o combate à discriminação com seus funcionários.

A descoberta da forca repercutiu nos EUA. Nas redes sociais, o governador de Illinois, J.B. Pritzker, afirmou que o "ódio não tem espaço" no estado e que "disponibilizará todos os recursos necessários" para ajudar a capturar os criminosos. "Essa forca é mais que um símbolo racista, é uma lembrança brutal da violência e do terror infligidos aos americanos negros durante séculos".

O futuro Centro Presidencial Obama deverá ter um museu dedicado à carreira do ex-presidente democrata, que governou os EUA de 2009 a 2017. O local também deve abrigar uma biblioteca, salas de aula, quadras de basquete e espaços para jogos infantis.

O projeto foi lançado em agosto de 2021 no bairro pobre de South Side, em Chicago, onde Obama despontou como ativista e a ex-primeira-dama Michelle cresceu.

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