EUA afirmam ter matado líder do Estado Islâmico na Síria com ataque de drones
Americanos têm como alvo outros membros do grupo, que segue uma ameaça significativa na região
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O Comando Central dos EUA afirmou neste domingo (9) ter matado um líder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na região leste da Síria, depois de um ataque realizado com drones no dia anterior.
De acordo com o comando, que responde por operações militares americanas relacionadas à segurança em uma área que inclui a Europa e a África, foram usados os drones MQ-9 —os mesmos que se envolveram em um incidente com aeronaves russas horas antes.
"O Comando Central dos EUA realizou um ataque na Síria que resultou na morte de Usamah al-Muhajir, um líder do Estado Islâmico no leste da Síria", disse o órgão em um comunicado.
No decorrer do último ano, Washington intensificou ações contra atividades que suspeitam ser da facção extremista no país do Oriente Médio, matando e prendendo vários de seus líderes.
A investida liderada pelos americanos inclui uma operação que matou em 2019 Abu Bakr al-Baghdadi, autoproclamado "califa de todos os muçulmanos". Baghdadi tinha um peso simbólico para o EI, já que adotou o título de califa, um sucessor legítimo do profeta Maomé, que fundou o islã no século 7 —ainda que não tenha sido reconhecido dessa forma pela comunidade islâmica.
Desde a morte de Baghdadi, os EUA têm como alvo outros líderes do grupo, muitos dos quais, acredita-se, planejaram ataques no exterior. Comandantes militares dos EUA afirmam que o Estado Islâmico continua a ser uma ameaça significativa dentro da região, embora tenha sido enfraquecido.
O grupo terrorista chegou a controlar um terço do Iraque e da Síria durante seu auge, em 2014.
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