Siga a folha

Descrição de chapéu guerra israel-hamas

Lula chama guerra no Oriente Médio de genocídio

Presidente fala da morte de mais de 2.000 crianças, mas evita citar Israel e Hamas diretamente

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descreveu, nesta quarta-feira (25), a guerra no Oriente Médio como genocídio.

O conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel deixou mais de 8.000 mortos na região, já se arrastando por quase 20 dias.

"O problema é que não é uma guerra, é genocídio que já matou quase 2.000 crianças que não têm nada a ver com esta guerra, são vítimas desta guerra. Não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado desta guerra é a morte de inocentes", afirmou.

O presidente Lula (PT) durante cerimônia no Palácio do Planalto. - Evaristo Sá - 24.10.2023/AFP

Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, dos 6,546 palestinos mortos por ataques de Israel no território palestino em pouco mais de duas semanas, 2.360 eram crianças.

Lula disse ainda que não se trata de discutir quem está certo ou errado no conflito. O Brasil tem adotado uma postura diplomática de buscar a paz. Nessa linha, o presidente tem falado em defesa das crianças que estão morrendo no conflito.

Recentemente, ele chamou o Hamas de terrorista pela primeira vez, mas também disse que a reação de Israel é insana. Hoje Gaza passa por uma grave crise humanitária, sob bombardeios e com as fronteiras fechadas para o fluxo de pessoas. Há um grupo de cerca de 30 brasileiros que tenta deixar a região, e o governo brasileiro negocia o resgate via Egito.

A declaração foi dada durante discurso na primeira reunião do Conselho da Federação. O evento contou com a presença de governadores, prefeitos e parlamentares, no Palácio do Planalto.

O presidente disse ainda que deixaria o evento para fazer uma ligação ao emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, para falar da guerra.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas