Siga a folha

Blinken diz que Estados Unidos não vão prejulgar eleição na Venezuela

'Pedimos a todas as partes que honrem seus compromissos e respeitem o processo democrático', disse o secretário de Estado

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou neste domingo (28) que os Estados Unidos não vão prejulgar os resultados das eleições presidenciais na Venezuela.

Mais de 21 milhões de eleitores vão às urnas para decidir o futuro do país, comandado desde 2013 por Nicolás Maduro, 61. Entre os dez candidatos presidenciais a disputar a preferência dos venezuelanos, apenas Edmundo González Urrutia, 74, é um adversário real para o chavismo, desgastado pela crise econômica prolongada e sob pressão internacional.

Antony Blinken, secretário de Estado americano, durante coletiva de imprensa em Tóquio - Kazuhiro Nogi/AFP

Pouco antes do início da votação, Blinken afirmou em entrevista coletiva em Tóquio que os EUA e a comunidade internacional apoiam fortemente o direito dos venezuelanos de votar. "Pedimos a todas as partes que honrem seus compromissos e respeitem o processo democrático", disse.

"Os Estados Unidos não vão prejulgar o resultado. Esta é uma escolha para os venezuelanos fazerem, mas o povo venezuelano merece uma eleição que reflita genuinamente sua vontade, livre de qualquer manipulação", afirmou o secretário de Estado americano no Japão.

Washington aliviou as sanções à indústria petrolífera da Venezuela em outubro passado em resposta a um acordo entre o ditador Nicolás Maduro e partidos de oposição. Porém, depois as restabeleceu devido a ações que, segundo os Estados Unidos, ameaçavam uma votação democrática inclusiva.

A reeleição de Maduro em 2018 foi rejeitada pelo governo americano e pela maioria dos líderes ocidentais como uma farsa. Autoridades dos EUA disseram que calibrarão sua política de sanções à Venezuela com base na forma como as eleições seriam realizadas.

O chefe da diplomacia americana disse que Maduro não cumpriu muitos dos compromissos assumidos naquele acordo, mas que ainda havia "enorme entusiasmo" antes do pleito.

Blinken está em viagem pela Ásia com o objetivo de reafirmar a liderança de seu país na região em um contexto de crescente influência da China. No sábado, o secretário de Estado se encontrou com o chanceler chinês, Wang Yi, no Laos.

Os dois tiveram um encontro à margem da reunião dos ministros de Relações Exteriores da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Na ocasião, Blinken elogiou o acordo entre chineses e filipinos a respeito de ações costeiras de Manila em um banco de areia disputado no mar do Sul da China.

com Reuters

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas