Gilberto Gil fará show em Xangai, em outubro, para marcar 50 anos das relações Brasil-China
Apresentação de músico deve contar com apoio de empresas; programação terá ainda irmãos Campana na cidade
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O músico Gilberto Gil, 82, fará uma apresentação única com sua banda no Centro de Arte Oriental de Xangai, em 7 de outubro, na principal atração da programação brasileira que comemora os 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China.
A data do cinquentenário é 15 de agosto, mas espetáculos e outras iniciativas se distribuíram pelo ano, com maior concentração em Xangai, centro cultural no país. Aberta no mês passado, uma exposição dos irmãos designers Humberto e Fernando Campana na Power Station of Art, também na cidade, vai até 8 de setembro. Fernando morreu em 2022, aos 61 anos.
Os ingressos para a casa de 1.500 lugares, no distrito de Pudong, começam a ser vendidos daqui a duas semanas. Foi preciso apresentar as letras traduzidas de Gil, entre outras exigências, para liberação do espetáculo. Cinco empresas brasileiras devem participar do apoio ao show.
Ele é parte da turnê internacional de despedida de Gil, "Aquele Abraço". A participação do músico e ex-ministro da Cultura de 2003 a 2008 na programação do cinquentenário vinha sendo discutida desde o ano passado entre sua equipe e o Itamaraty.
Chegou-se a aventar um segundo show, em Pequim, mas o desconhecimento da cultura do Brasil na China teria restringido o projeto. No Japão, onde Gil e a música brasileira são populares, foram previstas apresentações em diversas cidades.
A programação oficial do consulado de Xangai começou em março, com show do violonista Yamandu Costa no Festival da Primavera. Houve outras atrações nos meses seguintes, mas o impacto maior veio com a exposição "Impermanências - 40 anos do Estúdio Campana".
Um dos cocuradores foi Gong Yan, diretor do próprio Power Station of Art --estação de energia transformada em museu de arte contemporânea, na margem do rio Huangpu. Reúne mais de 50 obras e visa "introduzir o público ao universo de referências da infância ao início das carreiras dos irmãos".
Humberto Campana, que fez a cenografia, diz no programa da exibição que quis "oferecer um espaço para celebração e alegria com esculturas lembrando fogos de artifício, com o belo skyline da cidade de Xangai como pano de fundo".
No próprio dia 15 de agosto, será aberta uma exposição do pintor chinês Fang Guanghong, que morou e produziu durante três décadas no Brasil e hoje vive perto de Xangai. Haverá apresentação de músicos brasileiros e chineses e uma reunião mais ampla de representantes das duas sociedades.
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