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Descrição de chapéu Guerra da Ucrânia Rússia

Rússia destrói caças mais importantes da Ucrânia em ataque

Ação pode ter inutilizado quase metade da frota de Su-27; Holanda autoriza envio de 24 F-16

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São Paulo

O Ministério da Defesa russo anunciou nesta terça (2) ter atingido sete caças pesados Sukhoi Su-27, os mais raros e preciosos do arsenal de Kiev, em um ataque com mísseis balísticos Iskander-M contra a base de Mirgorod, no centro do país.

Segundo Moscou, 5 foram destruídos e 2, danificados. A Ucrânia fala em 2 destruídos e 4 danificados, mas é impossível fazer uma avaliação independente a esta altura. Antes da guerra, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (Londres), Kiev operava 34 desses bimotores de origem soviética.

Um caça Su-27 da Força Aérea da Ucrânia na pista de Mirgorod pouco antes do início da guerra - AFP

No seu balanço de forças de 2023, disse que o número havia caído para 25. A mais recente contagem do site de monitoramento de perdas comprováveis Oryx apontou 14 abatidos, sem contar o ataque de segunda (1º).

Assim, de uma só vez os russos podem ter inutilizado quase metade da frota operacional de Su-27. Esse modelo não foi reposto por aliados do Leste Europeu de Kiev, que mantiveram vivo o contingente de MiG-29, um caça mais leve, dos ucranianos.

Antes da guerra, havia 37 deles. O instituto londrino contou 24 no ano passado, enquanto o Oryx apontou 29 destruídos. Não se sabe o número exato de MiG-29 que a Polônia e a Eslováquia, países que integravam a órbita de Moscou até o fim da União Soviética, em 1991, e operavam o modelo.

O ataque explicita um dos pontos nevrálgicos da defesa da Ucrânia, que conta com a promessa ocidental de envio de modelos americanos F-16 usados de aliados da Otan, o clube militar ocidental. Foram prometidas até aqui 95 aeronaves, mas nenhuma chegou.

Nesta terça, a Holanda assinou uma autorização para o envio de 24 F-16 para os ucranianos, a última barreira burocrática para o fornecimento. A previsão é de que o primeiros cheguem neste verão do Hemisfério Norte.

Os dinamarqueses criaram a chamada "coalizão dos caças", prometendo 19 de seus 44 F-16. Completam o time a Bélgica, com 30 de seus 53 aviões, a Noruega, com 22 de suas unidades já aposentadas, e a Holanda, com 24 dos 42 modelos que ainda voam pelo país.

Todos eles, integrantes da Otan, estão trocando seus caças por avançados americanos F-35, da chamada quinta geração, com capacidades furtivas ao radar.

Em Kiev, autoridades do governo disseram anonimamente à agência Reuters que esperam "uma boa notícia" no setor de defesa aérea na reunião anual de cúpula da aliança militar, que ocorre na semana que vem em Washington. O presidente Volodimir Zelenski está fazendo campanha para receber mais baterias Patriot.

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