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Starbucks chega ao Nordeste após 17 anos no Brasil

Marca vencedora na pesquisa Datafolha avança para novos mercados com jovens entre os principais consumidores

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São Paulo

A capital paulista foi a cidade escolhida pela Starbucks para a sua entrada no Brasil, em 2006. Agora, com mais de 190 lojas no país, a rede de cafés norte-americana pretende expandir sua presença nas regiões Nordeste e Sul. Em março deste ano, a primeira loja da Bahia foi inaugurada no shopping da Bahia, em Salvador.

De acordo com a empresa, operada pela SouthRock no Brasil, novas lojas serão abertas nos estados de Pernambuco e Ceará ainda neste ano, além dos cafés em Londrina e Maringá (PR), Blumenau (SC) e Caxias do Sul (RS).

A movimentação acelera um processo iniciado a passos cuidadosos, uma vez que a primeira cafeteria no interior brasileiro só foi aberta após 11 anos de atuação exclusiva no eixo Rio-São Paulo.

Starbucks inicia expansão para o Nordeste com inauguração de loja no Shopping Bahia, em Salvador - Divulgação

Para Claudia Malaguerra, diretora de gerenciamento da Starbucks Brasil, o crescimento para novos estados partiu de processo natural, que vai ao encontro das características do brasileiro.

Dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) mostram que o país é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A diferença entre eles é de 4,7 milhões de sacas do grão.

"O café é consumido em todos os estados, todas as cidades, todos os domicílios e todos os escritórios do Brasil. É uma bebida bastante democrática", afirma Claudia. Segundo ela, essa característica, somada ao impacto global da Starbucks faz com que a marca tenha demanda de consumo em todos os estados.

"Acho que o que leva a Starbucks a tantos locais é justamente a oferta que ela tem, que vai além da marca. São cafés do mundo inteiro, bebidas exclusivas. Café quente, gelado, com leite, sem leite. Temos café para todo o tipo de perfil e demanda, aliados a uma oferta de comidas para complementar", diz.

A empresa venceu a categoria de cafeteria do prêmio O Melhor de São Paulo, com 22% das menções gerais, e se destacou entre o público paulistano com idade de 16 a 25 anos (37%) e 26 a 40 anos (31%).

Para Luciana Florêncio de Almeida, professora de marketing e comportamento do consumidor da ESPM, o fato de a Starbucks ser uma rede conhecida no Brasil e no mundo contribui para o resultado.

Segundo ela, uma pesquisa da faculdade em 2018 identificou que o café não é a bebida preferida dos jovens. Mas, para a professora, a combinação do grão com outros ingredientes torna bebidas como frapuccinos —que misturam café, gelo e chantilly— atrativos para esse público.

Ainda de acordo com a pesquisa, o café está atrelado à socialização, à concentração e aos esportes. "O jovem está vinculando o consumo do café a ter mais energia para fazer sua atividade física", conta.

Diretora da marca no Brasil, Claudia defende que a preparação dos baristas e o atendimento especializado, somados ao ambiente acolhedor das cafeterias Starbucks, fazem a empresa se destacar.

Luciana acrescenta a isso o fator aspiracional da marca, símbolo de estilo de vida, modernidade e dinamismo, divulgada espontaneamente nas redes sociais de jovens.

"Há uma combinação ótima de toda essa divulgação nas redes sociais com a qualidade do produto e da experiência. As duas juntas, combinadas, fazem com que as pessoas queiram mostrar que também estão ali", afirma.


STARBUCKS

22% das menções

Fundação 1971, nos Estados Unidos

Unidades 190 lojas no Brasil e 36.170 lojas ao redor do mundo

Funcionários mais de 2,5 mil no Brasil e mais de 400 mil globalmente

Lucro líquido não divulga

Cobertura no Brasil nove estados

O que acontece é uma combinação ótima de toda essa divulgação nas redes sociais e a qualidade do produto e da experiência. As duas juntas, combinadas, fazem com que as pessoas queiram mostrar que também estão ali.

Claudia Malaguerra

diretora de gerenciamento da Starbucks Brasil

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