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Descrição de chapéu Eleições 2018

Eleição de 2014 foi uma fraude, afirma Marina

Pré-candidata da Rede diz ter sido alvo de fake news e que não apoiaria Aécio hoje

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São Paulo

Após dizer que não tem mágoas sobre os ataques recebidos do PT durante a campanha de 2014, a presidenciável Marina Silva atribuiu ao ex-marqueteiro da campanha de Dilma Rousseff (PT) a origem das notícias falsas.

“Costumo brincar que as fake news não foi o [presidente dos EUA, Donald] Trump que inventou. Foi o João Santana, na campanha da Dilma, porque me pintaram como se fosse uma exterminadora do futuro”, declarou após participar nesta sexta-feira (27) de um debate com líderes sindicais da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Marina Silva em evento da UGT, em São Paulo - Mastrangelo Reino/Folhapress

Marina fez um mea culpa em relação ao apoio dado ao senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições de 2014, afirmando que não o apoiaria se fosse hoje. 

“Hoje, com certeza não o apoiaria, e acho que a maioria dos que votaram no Aécio e na Dilma não votariam, porque os dois praticaram a mesmíssima coisa. Infelizmente, a eleição de 2014 foi uma fraude”, disse.

A pré-candidata afirmou que a Lava Jato fez um grande serviço e sugeriu que a população faça a operação “Lava Voto”, se colocando como uma alternativa à polarização que existe no país.

Ainda que perca uma parcela do eleitorado, ela diz celebrar a decisão do ex-ministro Joaquim Barbosa —sondado para se lançar pré-candidato à Presidência pelo PSB— de entrar na política, uma vez que a encara como um serviço. “Não coloco a minha candidatura na condição de ter que desconstruir as demais candidaturas.  

O importante é estarmos dispostos ao debate e não ao embate”, disse. Ao falar com uma plateia de sindicalistas nesta sexta-feira (27) durante o seminário, Marina não disse o que fará em relação à reforma trabalhista realizada durante o governo Michel Temer, mas criticou o fato das mulheres grávidas poderem trabalhar em ambientes insalubres e afirmou que o governo criou “uma verdadeira confusão”.

Marina disse que está disposta a “refundar a República” e ao ser questionada sobre o que fará em termos de governabilidade, ela disse que pretende se unir aos melhores do programa, formando uma coalizão por meio do projeto político, sem citar siglas.

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