Surpresa na eleição de MG, Zema se diz anti-PT e aguarda partido sobre apoio a Bolsonaro
Candidato do Novo começou a crescer nas pesquisas de intenção de votos depois que participou do debate da TV Globo
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Surpresa na eleição para governador de Minas Gerais ao chegar ao segundo turno como primeiro colocado, o empresário Romeu Zema (Novo), 53, disse na noite deste domingo (7) que ainda aguarda o comando de seu partido a respeito de quem apoiará na disputa nacional.
O candidato, que enfrentará o tucano Antonio Anastasia, já deixou claro, no entanto, que "não votaria e nunca apoiaria o PT".
"As pessoas já demonstraram que estão cansadas dos mesmos políticos e das mesmas promessas. O PT não será capaz de resolver os problemas da crise que eles mesmos causaram", afirmou.
Zema começou a crescer nas pesquisas de intenção de votos depois que participou do debate da TV Globo, na terça-feira (2). Além de ter conseguido a maior exposição de toda a sua campanha, já que tinha apenas 6 segundos de propaganda eleitoral, foi nesta oportunidade em que pediu votos para Jair Bolsonaro (PSL).
Ao ser repreendido por seu partido, que teve candidato no primeiro turno, João Amoedo, disse que havia se expressado mal.
"No debate, eu queria dizer, e talvez as palavras não saíram da forma mais adequada, é que quem estivesse votando para presidente no Amoedo e no Bolsonaro estava votando comigo", disse nesta noite.
Romeu Zema e sua família são donos do Grupo Zema, que atua com distribuição de combustível, varejo de móveis, eletrodomésticos e vestuário, concessionárias e autopeças, além de consórcios e serviços financeiros.
São mais de 800 pontos de vendas em dez estados e no DF. A Zema Eletro tem 430 lojas em Minas, São Paulo, Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
Ele afirmou estar totalmente afastado da empresa há mais de 90 dias.
De olho no segundo turno, ele afirmou que, eleito, cortará 80% dos cargos de indicação política no governo mineiro, que teria um secretariado "100% técnico" e disse que renegociaria a dívida do estado.
O candidato afirmou que, caso ganhe a eleição, quer que quadros que já integram empresas estatais como a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) cheguem ao comando delas. Ele não descartou estudar a privatização dessas estatais, já que a questão fiscal é um dos principais problemas do estado.
Contra o PSDB, partido de seu adversário no segundo turno, Zema reembalou o discurso que havia feito contra o PT.
"Os tucanos representam os mesmos políticos de sempre. O mineiro e o brasileiro estão cansados dos mesmos políticos."
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