Beto Richa vira réu na Lava Jato, acusado de corrupção em pedágios
Segundo Ministério Público Federal, suposto esquema durou cerca de 20 anos
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O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) virou réu neste domingo (10) na Operação Lava Jato, sob acusação de corrupção passiva e organização criminosa na gestão de contratos de pedágio no estado.
A Justiça Federal do Paraná aceitou denúncia contra o tucano e mais nove pessoas, por entender que houve “indícios suficientes de participação” dos denunciados, além de “um vasto conjunto de provas”, segundo a decisão do juiz Paulo Sérgio Ribeiro.
De acordo com o Ministério Público Federal, o suposto esquema criminoso, que perdurou por cerca de 20 anos, desviou no total R$ 8,4 bilhões, por meio de recursos arrecadados a partir dos contratos das tarifas de pedágio.
Richa é acusado de ter dado continuidade ao esquema, tomando decisões em favor das concessionárias, e se beneficiado de R$ 2,7 milhões em propina, que teriam sido usados na aquisição de imóveis por sua família.
A defesa de Richa informou que irá se manifestar sobre a decisão nos autos.
O tucano afirma ser inocente e diz que nunca compactuou com desvios. Seus advogados argumentam que os fatos apresentados pelos procuradores foram esclarecidos, “não restando qualquer dúvida quanto à regularidade de todas as condutas praticadas”.
Segundo sua defesa, os bens da família foram adquiridos de forma legal e com dinheiro de origem lícita.
Richa chegou a ficar preso preventivamente por uma semana, mas foi solto no início do mês, por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
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