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Bolsonaro volta a provocar aglomeração após país ultrapassar 6 mil mortos por coronavírus

Em viagem fora da agenda, presidente parou para tirar fotos e abraçou pessoas, inclusive um idoso

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Brasília

Um dia depois de o país ultrapassar 6.000 mortos por coronavírus e mais de 91 mil casos registrados, Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a provocar aglomeração e descumprir orientações das autoridades sanitárias.

O presidente também repetiu críticas aos governadores por causa do isolamento social determinado nos estados.

Sem aviso na agenda oficial, Bolsonaro viajou neste sábado (2) com sua comitiva para a região da cidade de Cristalina (GO).

O comboio presidencial parou em um posto de gasolina, chamado JK, onde Bolsonaro comeu pastel e tomou café.

O presidente Jair Bolsonaro visitou posto de gasolina às margens da BR-040, em Goiás. O presidente causou aglomerações e, em diversos momentos, puxou a máscara para o queixo, contrariando determinações de autoridades de saúde - Reprodução

No local, segundo mostram imagens divulgadas por um apoiador, o presidente provocou aglomeração para fazer foto, abraçou pessoas, inclusive um idoso, colocou a mão no ombro delas, entre outras coisas que contrariam as regras recomendáveis de distanciamento social.

"Estão destruindo o emprego no Brasil de forma irresponsável, até porque a curva (do vírus) não tem achatado. Vamos tomar cuidado, usar máscara", disse ele a um grupo de pessoas.

Bolsonaro usava máscara, mas, também contrariando as orientações, a retirava a todo momento para conversar com os simpatizantes.

"Esse vírus vai pegar mesmo, não tem como fugir", disse.

Ao ouvir a reclamação de uma pessoa sobre demissões, o presidente respondeu: "Quem decide é o governador, se depender de mim, está funcionando".

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