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Organização faz campanha para colher denúncias de corrupção relacionadas à pandemia

Projeto Corruptovírus foi criado pelo Instituto Não Aceito Corrupção

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São Paulo

O Instituto Não Aceito Corrupção abriu uma página na internet para receber denúncias de irregularidades nos gastos públicos em tempos de pandemia. A iniciativa se chama Corruptovírus.

A organização civil sem fins lucrativos está agindo em parceria com o Ministério Público. Os dados coletados serão destinados diretamente aos promotores do órgão para que eles possam agir em casos de "falta de transparência e desvios de verbas".

A página informa que o Inac não tem ligação com partidos e foi criada em 2015, em São Paulo, pelo procurador de Justiça Roberto Livianu, hoje presidente da organização. O Inac mantém outros cursos e projetos ligados ao combate à corrupção.

Na última terça-feira (26), por exemplo, a Polícia Federal deflagrou a operação Placebo, que envolveu irregularidades a montagem de hospitais de campanha.

O inquérito conduzido pela Procuradoria-Geral da República mirou a relação do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, com o empresário Mário Peixoto, preso há duas semanas.

Witzel afirma que a investigação é fruto de “perseguição política” conduzida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por meio da Polícia Federal. As provas usadas pela PGR, contudo, têm como origem o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro.

A Operação Placebo diz ter reunido provas indicando que o governador está no topo de uma organização que fraudou o orçamento até das caixas-d’água de hospitais de campanha no Rio.

Dados da investigação, enviados pelo Ministério Público Federal no Rio ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), afirmam que Witzel “tinha o comando” das ações para, supostamente, lesar a gestão das unidades de saúde.

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