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Regiões centrais de São Paulo têm os maiores índices de abstenções da cidade

A maior taxa na capital paulista foi na zona eleitoral da Bela Vista, com 38,8%

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São Paulo

As zonas eleitorais mais próximas ao centro de São Paulo apresentaram os índices mais elevados de abstenções no primeiro turno das eleições municipais deste ano.

A capital paulista registrou uma taxa geral de abstenções de 29,3%, número superior ao do primeiro turno em 2016 (21,8%), vencido por João Doria (PSDB). Em 2012, São Paulo teve 18,5% de abstenções.

A abstenção na cidade chegou a 2.632.587 de eleitores. O atual prefeito Bruno Covas e Guilherme Boulos, que disputarão o segundo turno na cidade, juntos, somaram 2.834.749 de votos.

O maior índice na cidade foi na zona eleitoral da Bela Vista, com 38,8%, seguido por Jardim Paulista e Santa Ifigênia, com 38,43% e 37,96% respectivamente.

As zonas de Perdizes, com 34,09%, e Pinheiros, com 33,88%, também registraram índices elevados.

O menor índice de abstenções da cidade está na região leste da cidade, no Jardim Helena, com 24,49%. Registram taxas similares Paralheiros (24,82%) e Grajaú (25,31%) —todas em regiões periféricas da capital.

Cidade Tiradentes e Jaraguá também estão entre as regiões com as menores taxas de ausência nesse primeiro turno, com 25,62% e 26,2% respectivamente.

Na contabilização de votos nulos, Jardim Helena é a terceira zona com índice mais elevado, com 12,5% —antes dela estão Itaquera, com 12,51%, e Guaianases, com 12,57%.

A região também é a terceira com maior índice de brancos (7,82%), e está atrás do Itaim Paulista (7,88%) e também de Guaianases (7,98%).

As menores taxas de votos brancos estão em Pinheiros (1,99%), Jardim Paulista (2,26%) e Perdizes (2,66%), e os menores índices de nulos foram registrados nas mesmas três regiões, com 3,91%, 4,1% e 5,07%, respectivamente.

Como mostra reportagem da Folha, Bruno Covas ficou em primeiro lugar em todas as 58 zonas eleitorais da cidade. Sua maior votação foi no Jardim Paulista, com 44,52%.

A abstenção elevada não aconteceu somente na cidade de São Paulo, com aumentos do índice registrados também em outras capitais do país e até com crescimentos mais expressivos em relação ao pleito municipal de 2016.

Florianópolis, por exemplo, teve 28,65% de abstenções, mais que o dobro do registrado em 2016 (12,2%).

Manaus também registrou acentuado aumento e passou de 8,6% no primeiro turno de 2016 para 18,23% neste ano. Já Vitória, que teve 10,8% de abstenções nas eleições municipais anteriores, registrou 25,45% em 2020.

O país registrou 23,14% de abstenções no primeiro turno das eleições, o maior índice para pleitos municipais dos últimos 20 anos.

Nas eleições anteriores, ocorreram sucessivos aumentos nas taxas de pessoas aptas a votar que não compareceram às urnas. No pleito municipal de 2016, a abstenção foi de 17,6% no primeiro turno e no anterior, em 2012, a taxa foi de 16,9%.

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