Entenda o teste de integridade das urnas, que ocorre no dia da eleição
Auditoria é uma simulação da votação; objetivo é verificar se urna registra os votos corretamente
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O chamado teste de integridade, feito no dia da eleição, tem por objetivo verificar se as urnas registram os votos corretamente. Para isso é feita uma simulação da votação.
No sábado, véspera do pleito, são definidas as urnas que participarão do teste em cada estado —elas podem ser escolhidas pelas entidades fiscalizadoras ou sorteadas. Essas urnas são então retiradas de suas respectivas seções eleitorais e levadas para o local da auditoria –os endereços podem ser consultados nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
No dia da eleição, votos feitos em papel por fiscais são digitados por servidores na urna eletrônica e lidos em voz alta. Tudo é filmado e, ao final, é emitido o boletim da urna, e os resultados são comparados com os votos em papel.
O processo é acompanhado por uma empresa de auditoria. Os votos do teste não são contabilizados na eleição.
O teste é feito por amostragem, uma técnica estatística que permite analisar pequenos grupos de uma população de modo a entender características do todo.
Ou seja, o bom funcionamento das urnas devidamente selecionadas indicaria que o restante também está correto. Em 2022, cerca de 600 urnas serão testadas. Antes, eram cerca de 100.
A auditoria pode ser acompanhada por qualquer pessoa interessada. O teste será transmitido ao vivo na internet pelos dos diferentes TREs.
Eleitor que participar de projeto-piloto com biometria não vota duas vezes
Este ano, 56 urnas passarão ainda por um projeto-piloto com biometria, em 18 estados e no Distrito Federal. Ele será nos locais de votação para que eleitores voluntários possam liberar as urnas com sua biometria.
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o teste ocorrerá após o eleitor votar –ou seja, ele não votará duas vezes. Assim, ao sair da votação, ele será convidado por um servidor para o teste. Sua participação se restringe a liberar uma urna em outra sala com a sua biometria.
Depois disso, o restante do teste é idêntico ao de integridade tradicional, feito por servidores e auditores externos e que pode ser acompanhado por fiscais.
Eleitores voluntários precisarão assinar um termo de consentimento quanto ao uso de sua biometria.
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