Siga a folha

Lula diz esperar relação civilizada e sem mentiras com Congresso se eleito

Ex-presidente afirma que pretende conversar com Lira e Pacheco caso seja eleito neste domingo

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (25), em entrevista à Rádio Nova Brasil, que pretende restabelecer o diálogo com o Congresso Nacional ainda neste ano caso seja eleito no domingo (30).

"Espero que a gente consiga restabelecer uma relação civilizada com o Congresso Nacional. Obviamente que não dá para você concordar com mentiras. Se alguém tiver um comportamento leviano e inadequado, nós vamos ter que ter disputa política", disse.

Também nesta terça, em suas redes sociais, Lula voltou a dizer que, se eleito, não disputará um novo mandato em 2026. "Eu se eleito serei um presidente de um mandato só. Os líderes se fazem trabalhando, no seu compromisso com a população."

O ex-presidente Lula durante entrevista a jornalistas em São Paulo - Danilo Verpa/Folhapress

Na entrevista à rádio, Lula afirmou que buscará conversar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), caso sejam reeleitos aos cargos e que não é papel do presidente interferir nas disputas no Congresso.

"O presidente da República não tem que achar ruim ou bom quem foi eleito, mas ter autoridade para conversar com quem quer for".

"Se for o Lira eleito, vamos ter que conversar. Se for o Pacheco eleito, vamos ter que conversar com ele e conversar numa boa, à luz do dia. Não precisa ter conversa secreta", completou.

Questionado sobre os nomes que pretende indicar para a equipe econômica, Lula disse que fará a escolha apenas após as eleições para não perder votos.

"Eu não vou anunciar para agradar eleitor desconfiado. Se eu anunciar uma equipe econômica, vou anunciar dois e perder 15. Eu não quero perder voto", afirmou.

O candidato disse ainda que pretende compor seu eventual governo com várias forças políticas e reforçou a necessidade de pacificar as relações sociais no Brasil, citando os ataques racistas sofridos pelo cantor Seu Jorge e o humorista Eddy Junior.

Lula também criticou o ex-deputado federal e dirigente do PTB pelos xingamentos feitos contra a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia.

"Você viu o discurso do Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia. Aquilo não se fala. Para falar aquilo o cara deveria estar dopado porque na normalidade ninguém fala uma grosseria daquela. Eu tava no restaurante em Belo Horizonte e um cara xingou a Marina [Silva] com palavrões irresponsáveis", disse.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas