Gleisi é hostilizada e ameaçada por bolsonarista em restaurante de Brasília
Presidente nacional do PT registrou boletim de ocorrência
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A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi hostilizada e ameaçada por um militante bolsonarista, na tarde de domingo (6), em um restaurante de Brasília, no Distrito Federal.
Gleisi registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul.
A dirigente da legenda estava acompanhada de outros integrantes do partido, entre eles o deputado federal eleito Lindbergh Farias (PT-RJ). Um homem com camiseta verde e com a palavra "Brasil" em amarelo então começou a insultá-los e ameaçá-los.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o homem é retirado do bar.
Ele começa a falar "o malandro está de volta", em referência ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O homem é contido, mas segue gritando que vai "dar uma porrada".
O caso foi registrado como "vias de fato, injúria e ameaça". A motivação do crime, segundo registrado no boletim de ocorrência, foi crime decorrente de violência político-partidária.
"Compareceu a esta Delegacia de Polícia uma mulher comunicando que na data de ontem, 06/11/2022, estava em um restaurante da Asa Sul com alguns parlamentares do Partido dos Trabalhadores quando foram injuriados e ameaçados", afirma o registro.
Na sexta-feira, Gleisi Hoffmann e outros coordenadores da equipe de transição visitaram as instalações do Centro Cultural Banco do Brasil, onde serão instalados o presidente eleito Lula e o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).
As atividades da equipe de transição começaram na segunda-feira (7), com reuniões envolvendo técnicos.
Alckmin chegou a Brasília nesta terça (8) e já participa de reuniões. A previsão é que Lula chegue à capital federal à noite. Gleisi, por sua vez, manteve reunião com o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP).
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