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Lula tem recuperação de cirurgia na garganta dentro da normalidade, aponta exame neste domingo

Presidente eleito passou por exame no hospital Sírio Libanês 15 dias após operação

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São Paulo

A recuperação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 15 dias após uma cirurgia na garganta, está dentro da normalidade, aponta exame feito neste domingo (4) no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

A laringoscopia de Lula já estava agendada. Ele foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas por Roberto Kalil Filho, Rubens Brito e Rui Imamura.

O presidente eleito parte ainda neste domingo para Brasília (DF), onde retoma as reuniões com a equipe de transição para a formação do governo e da base aliada no Congresso.

Na última sexta-feira (2), Lula disse que tem 80% do ministério "na cabeça", mas que só vai anunciar os nomes após ser diplomado, em cerimônia que está marcada para 12 de dezembro.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em evento da transição de governo e Brasília - Adriano Machado/Reuters

Há duas semanas, Lula fez uma cirurgia para retirar uma lesão na garganta, no mesmo hospital. O procedimento foi bem-sucedido e extirpou uma "leucoplasia da prega vocal esquerda", que os médicos chamam de "falsa corda vocal".

Até este domingo, ele precisou evitar o uso excessivo da voz, embora tenha dado entrevista na semana passada. Lula foi autorizado a retomar as reuniões e atividades três dias depois da cirurgia.

A retirada da leucoplasia afasta o risco de transformação da lesão em um câncer, o que pode acontecer em 10% dos casos, principalmente em pacientes com mais de 65 anos.

A cirurgia de 20 de novembro foi recomendada após surgimento de manchas brancas, provocadas na maioria das vezes por tabagismo, álcool e refluxo, sendo potencializado por uso excessivo da voz.

O tabagismo é apontado como principal causa do problema. Lula sofre de refluxo e é ex-fumante, tendo um trauma crônico.

A lesão teria aumentado a rouquidão de sua voz, principalmente durante a campanha eleitoral, que exigiu uso excessivo de voz com uma série de debates e discursos. A expectativa é que a voz melhore aos poucos com a cicatrização da região operada.

Durante a campanha, a voz de Lula se tornou uma preocupação entre aliados, que temeram a imagem que o presidente poderia passar. Muitas vezes, o petista precisou fazer esforço para falar, apesar do bom estado de saúde. A oposição também usou sua rouquidão para atacá-lo e para criar teorias conspiratórias.

Em 2011, Lula recebeu diagnóstico de câncer na laringe, doença que o submeteu a sessões de radioterapia e quimioterapia. Foi considerado livre da doença em junho de 2012.

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