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Lula se opõe à instalação de CPI para investigar ataque golpista

Presidente afirma que abertura da comissão poderia resultar em uma 'confusão tremenda'

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Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (18) que não vai apoiar a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os atos golpistas, que terminaram com a invasão e destruição nas sedes dos três Poderes.

A instalação de uma comissão vem sendo defendida publicamente por petistas e aliados, e um dos requerimentos nesse sentido no Senado já conta com as assinaturas necessárias para a abertura.

Ao justificar sua posição, Lula afirmou que uma CPI neste momento pode "causar uma confusão tremenda"

Presidente Lula durante evento com centrais sindicais no Palácio do Planalto - Gabriela Biló/Folhapress

No dia 8, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveram um grande ato golpista em Brasília. Invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, deixando um rastro de vandalismo.

Como resposta aos atos, surgiram no Congresso Nacional iniciativas para investigar dentro do parlamento os eventos, para identificar os autores, idealizadores e financiadores.

O presidente da do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a instalação de uma CPI era "muito pertinente".

Lula, no entanto, se mostrou contrário, argumentando que as investigações já estão sendo feitas pelas autoridades competentes.

"Nós temos instrumentos para fiscalizar o que aconteceu nesse país. Uma comissão de inquérito pode não ajudar e ela pode criar uma confusão tremenda. Nós não precisamos disso agora", afirmou em entrevista à GloboNews.

Lula na sequência explicou que as forças de segurança já estão avançando nas investigações e citou a quantidade de presos por envolvimento no ato.

Por outro lado, o presidente ressaltou que a decisão é do Congresso Nacional, mas que, se pedissem seu conselho, diria: "não façam CPI, porque não vai ajudar".

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