Zanin fala na Constituição para afastar rótulo de advogado de Lula; veja vídeo
Defensor do atual presidente na Lava Jato se defende em sabatina do Senado de ser chamado de 'advogado pessoal'
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Com perspectiva de uma aprovação sem percalços, o Senado iniciou na manhã desta quarta-feira (21) a sabatina de Cristiano Zanin, 47, primeiro indicado do presidente Lula (PT) para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em seu discurso inicial aos senadores, antes de se iniciarem a etapa das perguntas, Zanin se defendeu de ser chamado de termos como "advogado pessoal" e "advogado de luxo".
"Sou advogado. Alguns me rotulam como advogado pessoal, porque lutei contra interesses pessoais, sempre respeitando as leis brasileiras e a Constituição", afirmou.
"Também me classificam como advogado de luxo, porque defendi, estritamente com base nas leis brasileiras causas empresariais de agentes institucionais importantes para a economia e que empregam milhares de pessoas. Ainda me chamam de advogado de ofício, como se fosse um demérito."
"Repito sempre que procurei desempenhar minha função lutando com maestria acreditando no que é mais caro para qualquer profissional do direito: a Justiça", disse o advogado indicado por Lula.
Zanin é amigo pessoal de Lula e advogou para ele em processos da Operação Lava Jato, mas também tem um histórico de atuação como representante jurídico de grandes empresas e de outros políticos.
A proximidade com o presidente levantou críticas à indicação entre opositores e em círculos do mundo jurídico, mas o advogado tem a aprovação de ministros do STF e de grande parcela de políticos.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters