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Zema retoma polêmica sobre auxílio e diz que mineiro não quer viver 'às custas do Estado'

Governador de MG retoma assunto pelo qual foi criticado ao exaltar Sul e Sudeste

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Belo Horizonte

Menos de duas semanas após exaltar Sul e Sudeste e dizer que nos estados dessas regiões há mais gente trabalhando do que recebendo auxílio emergencial, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quinta-feira (15) que o mineiro não quer viver "às custas do Estado".

"Auxílio emergencial é importante, mas tenho certeza que não é o que o mineiro mais quer", declarou. "O que o mineiro quer é essa autonomia, é essa dignidade, é falar eu sou dono do meu destino, eu sou dono da minha vida, e não ser um ser que vive às custas do Estado", disse.

No último dia 2, durante encontro de governadores do Sul e do Sudeste, Zema foi alvo de críticas de oposicionistas, que apontaram teor preconceituoso em suas falas sobre beneficiários do auxílio emergencial.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, durante anúncio de investimento da empresa no estado - Divulgação/Gerdau

Desta vez, a declaração foi dada para plateia do meio empresarial, que o aplaudiu pelo comentário, durante anúncio de investimentos da siderúrgica Gerdau em Belo Horizonte.

No começo do mês, na abertura do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), que reuniu os governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas, Zema havia dito que os sete estados são os que podem ajudar o Brasil a se desenvolver.

"Se tem estados que podem contribuir para este país dar certo, acredito que são estes sete estados aqui. São estados onde, diferente da grande maioria, há proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial", disse.

Após repercussão da declaração e de ter sido acusado de preconceito, Zema, que tenta se viabilizar como candidato à Presidência da República em 2026, disse que foi mal-interpretado.

Nesta quinta, o governador afirmou que governo bom não é o que só dá assistência social.

"O Estado precisa assistir sim as pessoas que, por condições diversas, não têm condições de trabalhar, de se sustentar, mas não podemos cair na armadilha de que governo bom é governo que só dá assistência social", declarou.

"Governo bom para mim é governo que dá emprego, dá emprego para as pessoas, e não relação de dependência. Precisamos separar isso muito bem", disse.

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