Siga a folha

Pacheco diz que ação golpista é fato grave e pede aprofundamento de investigações

PF afirma que minuta golpista determinava prisão de presidente do Senado, Moraes e Gilmar Mendes

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu nesta quinta-feira (8) o aprofundamento das investigações sobre a tentativa de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, e afirmou que a ação foi "encabeçada por uma minoria irresponsável".

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco - Pedro Ladeira/Folhapress

"Ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas. Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos", disse Pacheco por meio de nota.

Segundo a PF, a "minuta do golpe" elaborada pelo então assessor de Bolsonaro Filipe Martins, preso nesta quinta-feira, previa a prisão de Pacheco e de "diversas autoridades", incluindo os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A decisão de Moraes que autorizou as prisões e buscas afirma que Bolsonaro não só teve acesso ao documento, mas também pediu modificações.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), declarou, após a operação policial, que o "mimimi de Bolsonaro falando de perseguição política é mais uma vitimização que não cola".

"Parafraseando um ditado popular quem tentou o golpe que se cuide. Chegou a hora para que nunca mais aconteça", afirmou.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é líder do governo no Congresso, comentou que a investigação mostra que a eleição de Lula "não tratou somente de salvar a democracia brasileira". "Desmantelada ela já estava. A eleição de Lula foi crucial para restaurá-la."

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse em rede social: "É estarrecedora, eloquente, não surpreendente, a caudalosidade das provas (mensagens, áudios, vídeos, doc, recursos) sobre a conspiração para asfixiar a democracia, lacrar instituições através do sequestro de estruturas do Estado. Até o óbvio precisa ser provado".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas