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Descrição de chapéu Polícia Federal

PF não vê crime de Bolsonaro em caso da baleia ao concluir investigação

Inquérito tinha sido aberto após vídeo viralizar nas redes no ano passado

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Carla Araújo Pedro Vilas Boas
Brasília e São Paulo | UOL

A Polícia Federal concluiu o inquérito e decidiu não indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta importunação de uma baleia jubarte durante passeio de moto aquática em São Sebastião (SP), em junho do ano passado.

Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação e assessor de Bolsonaro, também não foi indiciado.

Agora, o caso segue para análise do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo. O órgão pode arquivar, pedir mais diligências à PF ou apresentar denúncia à Justiça.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante evento em São Paulo na segunda-feira (25) - Amanda Perobelli/Reuters

A investigação apurava possíveis crimes ambientais previstos em lei, sobre "molestamento intencional" de baleias. A ação foi aberta após circularem nas redes vídeos da moto aquática com motor ligado se aproximando da jubarte.

O condutor pilotava o veículo a uma distância inadequada e ainda gravava com o celular, segundo denúncia do MPF. O mamífero apresentava "comportamento aéreo". É quando a baleia surge na superfície batendo na água com a nadadeira peitoral e a cauda.

Bolsonaro passou o feriado de Corpus Christi naquela região em 2023. Na ocasião, ele se encontrou com o vereador Wagner Teixeira, que foi multado pelo Ibama por "desrespeito às regras de observação de baleias".

O ex-presidente e apoiadores utilizaram o caso para reforçar a narrativa de perseguição e ironizar a situação. Em novembro passado, Bolsonaro chegou a fazer uma fala gordofóbica e comparou o então ministro da Justiça, Flávio Dino, a uma baleia.

No final de fevereiro, PF chegou a prestar depoimento à PF sobre a investigação de importunação a uma baleia.

"Você não consegue controlar um animal daquele tamanho que emerge da água. O presidente tomou todas as precauções a partir do momento que avistou a baleia, que é o que a lei determina. Ele nem sabia que tinha essa preocupação, mas mesmo assim tomou todos os cuidados necessários", disse na ocasião Daniel Tesser, que integra a equipe de advogados de Bolsonaro.

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