Há preconceito contra sem-teto, e não vou tolerar loteamento ligado ao crime, diz Boulos em sabatina
Deputado federal afirma haver caricatura sobre movimento social, do qual participou
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O pré-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) prometeu coibir loteamentos clandestinos ligados ao crime organizado em São Paulo. Ele também afirmou que há preconceito contra o movimento sem-teto, do qual participou.
As afirmações foram feitas nesta sexta-feira (12) durante sabatina Folha/UOL. Fabíola Cidral conduziu a sabatina, com participação das jornalistas Raquel Landim, do UOL, e Carolina Linhares, repórter da Folha.
"O que pode acontecer, e essas eu não vou tolerar, e que a atual gestão, essa sim, não está tendo mão firme por relações escusas que tem, é loteamento clandestino ligado ao crime nas periferias e na beira de mananciais", afirmou Boulos.
Segundo ele, há vista grossa da gestão de Ricardo Nunes (MDB) para este tipo de ocupação.
Sobre sua trajetória no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Boulos ainda afirmou que há preconceito contra movimentos sociais.
"O que acontece é que muitas vezes existe um preconceito tremendo e uma caricatura sobre a atuação do movimento social. 'Ah, o movimento sem- teto invade casas'. O movimento sem-teto dá casas para as pessoas. Eu no movimento, sem a caneta, já ajudei mais de 15 mil famílias a conquistarem suas casas. Isso me orgulha demais", disse.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters