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Quem votou no Lula só pode ser idiota, diz Marçal

Empresário citou Lava Jato para classificar eleitores de petista; ele também evitou criticar Moraes diretamente

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São Paulo

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou nesta segunda-feira (2) que o eleitor do presidente Lula (PT) deve ser idiota por ter votado no petista.

Questionado sobre fala em podcast envolvendo atitudes, consideradas pelo próprio empresário como idiotas, para atrair eleitores, ele afirmou que os que escolheram o atual presidente são idiotas por causa dos processos e da condenação na Operação Lava Jato.

"Quem votou no Lula deve ser idiota, só pode. Porque tudo o que foi feito, roubo daquele, mais de R$ 1 trilhão, mais de dez processos, nove anos de condenação, três instâncias, 580 dias de cadeia, ele agora com dois anos, não vejo ninguém falando do rombo de R$ 1 trilhão fiscal, colocou dez novos impostos, só pode ser idiota para votar nele de novo", disse Marçal ao Roda Viva, da TV Cultura.

Vale ressaltar que o déficit fiscal nominal, no momento em R$ 1,066 trilhão, representa todo o setor público, incluindo estatais, estados e municípios. O déficit primário, que aponta de forma mais direta o saldo entre receitas e despesas com políticas públicas federais, acumula R$ 257,7 bilhões em 12 meses.

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura - TV Cultura

Na quarta-feira (28), o autodenominado ex-coach disse ter tomado atitudes que, segundo ele, são idiotas para chamar atenção nos debates e nas redes sociais por causa da "mentalidade" da população.

"No processo eleitoral, me perdoe, você tem que ser um idiota. Infelizmente a nossa mentalidade gosta disso. E, por ser um povo que gosta disso, eu preciso produzir isso. Preciso ter um comportamento que chame atenção. Não é uma parada que eu me divirto", disse em entrevista ao podcast Flow.

O candidato já havia dito em sabatina realizada pela TV Record em 23 de agosto que escolheu essa abordagem para atrair o eleitorado. "Quero pedir desculpas, porque para chegar onde cheguei nas pesquisas hoje eu tive que chamar a atenção de um jeito que não te agradou", disse.

Marçal ainda evitou criticar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, e não respondeu se o considera um ditador, como vem sendo repetido por Elon Musk após o bloqueio do X (ex-Twitter).

Sobre o assunto, ele afirmou que "agora o Brasil inteiro está sentindo o que eu estou sentindo", referindo-se à suspensão de seus perfis nas redes sociais, e disse acreditar que há um desequilíbrio entre os Poderes da República.

"Eu acredito que tem um desequilíbrio dentro da República e as competências dentro do Supremo, está muito politico, está tentando dosar uma radicalidade que tivermos no passado, e já passou do limite", disse o influenciador. Para Marçal, é necessário baixar a pressão política no país.

Ainda, evitou opinar sobre um hipotético impeachment de Moraes, e disse que o Congresso Nacional precisa avaliar e apurar as mensagens vazadas do magistrado com assessores, reveladas pela Folha. "Nós confiamos na justiça e não precisamos ter uma corte política", concluiu o candidato.

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