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Criticado, Facebook diz que pode permitir acesso a reguladoras

Parlamentares americanos analisam como as redes sociais da empresa afetam a saúde mental dos jovens

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Washington | Reuters

O vice-presidente do Facebook para assuntos globais, Nick Clegg, disse neste domingo (10) que a empresa deve adotar novas ferramentas de gestão de seus aplicativos para afastar adolescentes de conteúdos prejudiciais. A declaração ocorre no momento em que parlamentares americanos analisam como a rede social e suas subsidiárias, caso do Instagram, afetam a saúde mental dos jovens.

Clegg também afirmou que a companhia está aberta à ideia de permitir que reguladores tenham acesso aos algoritmos usados para amplificar o alcance das postagens em suas redes.

Facebook pode ser alvo de ações de empresários por queda no serviço, dizem advogados - Gabriel Cabral/Folhapress

Os algoritmos "têm que ser cobrados, se necessário, pela regulação, para que as pessoas possam comparar o que nossos sistemas dizem que eles devem fazer com o que realmente acontece", disse Clegg ao programa State of the Union da emissora CNN.

A entrevista ocorreu dias depois de o ex-funcionária do Facebook e delatora Frances Haugen depor sobre como a empresa incentiva usuários a permanecerem navegando indefinidamente em suas redes sociais, prejudicando especialmente o bem-estar de adolescentes.

"Introduziremos algo que acho que fará uma diferença considerável, que seria nossos sistemas percebendo que um adolescente está vendo o mesmo conteúdo várias e várias vezes, e é um conteúdo que pode não ser favorável ao seu bem-estar, e vamos incentivá-los a olhar para outro conteúdo", disse Clegg à CNN.

O executivo, no entanto, declarou que não poderia afirmar se os algoritmos amplificaram as mensagens das pessoas que invadiram o Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro, outro questionamento que recai sobre a rede social.

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