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Reino Unido bloqueia compra da Activision pela Microsoft, maior aquisição do setor de games

Negócio está estimado em US$ 69 bilhões; comissão nos EUA também é contra

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Paul Sandle
Londres | Reuters

O Reino Unido vai impedir a compra da produtora de videogames Activision Blizzard pela Microsoft, um negócio de US$ 69 bilhões (R$ 349,1 bilhões), por preocupações com a competição no mercado de streaming, um golpe inesperado na maior aquisição do setor de todos os tempos.

O regulador antitruste do país disse nesta quarta-feira (26) que o compromisso da Microsoft de oferecer acesso à franquia multibilionária "Call of Duty" da Activision para as principais plataformas de videogames não resolve efetivamente as preocupações.

Logo da Microsoft em smartphone. Ao fundo, personagens de games da Activision Blizzard - Dado Ruvic - 18.jan.2022/Reuters

A Microsoft disse em comunicado que continua totalmente comprometida com a aquisição da Activision e apelará da decisão, enquanto a produtora de videogames disse que "trabalhará agressivamente" com a empresa para revertê-la.

"Vamos reavaliar nossos planos de crescimento para o Reino Unido", disse a Activision. "Inovadores globais grandes e pequenos perceberão que, apesar de toda a retórica, o Reino Unido está claramente fechado para negócios."

As ações da Activision caíram mais de 10% no pré-mercado norte-americano.

A decisão do Reino Unido ocorreu depois que a CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados) no mês passado deixou de lado suas preocupações sobre o impacto do negócio no mercado de consoles liderado atualmente pelo PlayStation, da Sony.

A decisão deixou os serviços de streaming como um obstáculo restante, que a Microsoft procurou superar com promessas de assinaturas de acordos de licenciamento com plataformas de empresas que incluem Valve, Nvidia e Boosteroid.

A Microsoft já havia oferecido à Sony, oponente vocal do acordo, uma licença de "Call of Duty" de dez anos no PlayStation.

A Europa decidirá sobre a compra da Activision pela Microsoft até 22 de maio. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos também é contra o negócio.

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