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Pouco a pouco o discreto país báltico desponta entre as atrações turísticas da Europa. Dotada de belezas naturais e pontos de interesse histórico, em 2018 a Lituânia festeja cem anos de independência.
Vílnius, a pérola do Báltico
A capital lituana é uma cidade inquieta, multicultural, com muitos cafés, pubs e bares com música ao vivo. Ruelas pitorescas, castelos medievais e inúmeras igrejas marcam sua paisagem urbana. Em 1994, a Unesco declarou o centro histórico de Vilnius como Patrimônio Cultural da Humanidade. Entre seus pontos turísticos mais importantes destaca-se a Catedral Episcopal de São Estanislau.
Istmo da Curlândia, paraíso à beira-mar
O destino turístico mais popular da Lituânia é o Istmo da Curlândia, uma estreita faixa de terra no mar Báltico. Patrimônio da Unesco, ele é um paraíso natural com longas praias, dunas e florestas de pinheiros. Sua atração principal é a Duna Alta, uma das maiores da Europa, que se ergue a mais de 60 metros. Caminhos marcados permitem explorá-la com segurança.
Nida, nas pegadas de Thomas Mann
O autor alemão Thomas Mann (1875-1955) já era fascinado pelo Istmo da Curlândia, onde passou três verões com a família. Ele mandou instalar sua residência de férias no litoral de Nida, a partir do qual gostava de admirar o mar. Para o escritor, esse panorama era sua "vista italiana". Quem quiser reviver essa experiência, pode visitar a casa dos Mann no local.
Klaipeda, cidade portuária pitoresca
Na foz do rio Neman, no extremo do Istmo da Curlândia, fica Klaipeda, onde mais de 7.000 navios aportam a cada ano. Sua Praça do Teatro atrai os turistas como palco constante de concertos e festivais. Um motivo fotográfico muito apreciado do local é a estátua de bronze de Anita de Tharaw, personagem do século 17 homenageada na canção folclórica prussiana "Ännchen von Tharau".
Âmbar, o ouro do Norte
Desde tempos imemoriais o âmbar é apreciado como símbolo de luxo e poder. As peças mais preciosas dessa resina fossilizada cor de mel são aquelas que trazem insetos preservados. O Istmo da Curlândia é local de alta recorrência de âmbar. Em Palanga, Lituânia, está o maior museu de âmbar do mundo, com quase 30 mil objetos expostos.
Maravilhas naturais garantidas
Incluído o Istmo da Curlândia, a Lituânia possui cinco parques nacionais. Lagos e rios, bosques profundos, amplas planícies e aldeias tradicionais marcam as reservas naturais. Os lituanos também dão grande valor à preservação da herança cultural dessas regiões, em especial no Parque Nacional Trakai.
Trakai, castelo aquático histórico
O coração do Parque Nacional Trakai é a cidade homônima, com seu imponente castelo aquático. Construído nos séculos 14 e 15, quando Trakai era a capital do grão-ducado da Lituânia, ele hoje abriga uma exposição sobre os grão-duques e a história de Trakai. Lá também se realizam periodicamente festivais medievais, torneios de cavalaria e concertos.
Peregrinação ao Monte das Cruzes
Outro sítio fascinante da Lituânia é o Monte das Cruzes, uma colina nas cercanias de Siauliai, semeada de crucifixos, nichos de oração, figuras de santos e rosários, todos trazidos por peregrinos como pedido ou pagamento de promessa. Em 1961 o regime soviético fez derrubar todas as cruzes, porém cristãos e oposicionistas erigiram outras, e o monte se afirmou como símbolo da resistência nacional.
Kaunas, cidade dos diabinhos
A segunda maior cidade lituana se encontra na confluência do rio Neman com o Neris. A parte histórica de Kaunas é bem preservada, e vale a pena um passeio para conhecer a Catedral de São Pedro e São Paulo, a Igreja dos Jesuítas e a prefeitura. Imperdível é a visita ao Museu do Diabo, único no mundo, contendo cerca de 3.000 representações de demônios esculpidos e entalhados.
Purnuskes, centro geográfico da Europa
Como vários locais afirmam ser o centro da Europa, em 1989 pesquisadores do Instituto Nacional Francês de Geografia foram a fundo no assunto. E constataram que o real coração geográfico europeu é o lugarejo de Purnuskes, na Lituânia. Uma coluna e a rosa-dos-ventos traçada no chão confirmam o fato. No verão, os visitantes até ganham um certificado de que estiveram no centro do continente.
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