Em entrevista coletiva, o presidente Emílio Garrastazu Médici descartou revogar o Ato Institucional nº 5 (que foi decretado em 1968 e deu poderes extraordinários ao governo).
Segundo ele, quando a medida foi baixada pelo então presidente Arthur da Costa e Silva, havia uma rebelião nas massas e em vários setores da sociedade. “Se, nessa ocasião, eu já achava que o Ato Institucional tinha vindo tarde, acho agora, como presidente da República, que ainda é cedo para revogá-lo”, disse.
Médici afirmou também que quem se situa “dentro dos quadros do regime” não encontra “qualquer obstáculo à livre atividade” com o AI-5.
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