O ex-secretário-geral do governo do Rio de Janeiro na curtíssima gestão do Raul Fernandes, Maurício de Medeiros, declarou que, após a intervenção federal no estado, qualquer ação que não seja a volta do seu ex-chefe ao poder passará por uma decisão política.
"É política no sentido de obter a desistência [de Fernandes] ou política no sentido de obter a anuência geral da maioria parlamentar para um golpe de força contra a autonomia dos estados", disse o ex-secretário.
Fernandes tomou posse em 31 de dezembro de 1922, mas a intervenção foi decretada em 10 de janeiro após uma polêmica (Feliciano Sodré, outro candidato ao governo do Rio, também se declarou eleito).
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