Em sua primeira entrevista como presidente da Junta de Salvação Nacional de Portugal, que assumiu o poder do país com a queda do regime ditatorial de Marcello Caetano, o general António de Spínola mostrou implicitamente estar disposto a abrir diálogo com movimentos de libertação de territórios africanos.
Ele deixou claro que o assunto referente às colônias portuguesas só será resolvido pelo "consenso do país".
Spínola voltou a indicar que Portugal realizará eleições para a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte e para a formação de um novo governo. O general também anunciou que presos políticos serão libertados.
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