Pitaco Cultural

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Pitaco Cultural - Mariana Agunzi
Mariana Agunzi

Vale a pena enfrentar a fila da sorveteria libanesa Bachir, em São Paulo?

Desde que abriu as portas, no fim do ano passado, casa tem filas constantes e movimenta as redes sociais

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São Paulo

Desde que abriu as portas em São Paulo, no fim do ano passado, a soverteria libanesa Bachir tem uma constante: filas.

De fim de semana elas são quase certeiras. À tarde, à noite, faça chuva ou faça sol, o amontoado de pessoas à espera de uma casquinha se forma ao redor do estabelecimento, que fica em uma esquina de Moema, na região sul da cidade.

Tanto é que o local precisou colocar uma plaquinha avisando: "querido cliente, para que você tenha uma ótima experiência em nossa loja, e para reduzir o tempo de espera na fila, aos sábados, domingos e feriados só será permitido provar 1 sabor por pessoa."

Foto mostra três mãos segurando três sorvetes envoltos em casca de pistache
Trio de casquinhas da sorveteria libanesa Bachir, que abriu filial em São Paulo - Reprodução/@bachirbrasil

Durante a semana, os indecisos podem provar quantos sabores quiserem antes de escolher. Mas vale o bom senso, pois o fluxo continua intenso; quando não há filas do lado de fora da loja, há filas dentro, e o entra e sai de clientes não para.

O burburinho se dá em grande parte pelas redes sociais, que divulgam as instagramáveis bolas de sorvete –quase sempre envoltas em uma generosa camada de pistache. Essa é, afinal, a marca registrada da rede, que foi inaugurada na década de 1930 no Líbano, onde tem 50 lojas.

A curiosidade atrai os consumidores no Brasil, que parecem não ligar para a longa espera na porta.

"Hoje foi rápido! Da última vez demorei quase uma hora", dizia um cliente jovem, de bermuda, óculos escuros e tênis, que conversava animado com dois amigos no dia da visita do Pitaco –esta quarta(8), por volta de 17h. A casa estava cheia, mas menos do que nas duas últimas vezes que o blog havia tentado visitá-la.

O fato é que os sorvetes são gostosos. Especialmente as opções tidas como prata da casa: ashta (leite com água de flor de laranjeira), miski (espécie de resina vegetal) e pistache. Para quem gosta de pistache, aliás, é uma ótima pedida, já que a cobertura que envolve a bola, e que é opcional, é farta.

O banho de água fria, entretanto, é sempre dela: a fila.

Display com sorvetes coloridos da libanesa Bachir, em São Pau
Display com sorvetes da libanesa Bachir, em São Paulo - Mariana Agunzi/Folhapress

Para essa, há dois tipos de clientes: o que a enfrenta (e se empolga ainda mais quando vê um aglomerado de gente), e o que desiste. O último geralmente se lembra de que mora em São Paulo, onde há um sem-fim de sorveterias muito boas, tanto quanto, para se refrescar.

Mas, se vale uma dica piegas e em cima do muro, aqui vai: desistir não precisa ser uma opção. Basta tentar, se possível, visitar a Bachir em dias alternativos. O melhor é durante a semana, fora do horário de pico, em que as pessoas saem do trabalho.

Os atendentes são atenciosos, a sobremesa é gostosa, o preço é justo para os padrões paulistanos e o atendimento acaba sendo mais rápido.

Pode-se combinar até quatro sabores em uma única bola, e ainda finalizar com chantili e cobertura de chocolate ou doce de leite. Porque o sorvete é libanês, mas o gosto é do cliente (brasileiro).

Bachir Sorveteria Libanesa. R. Diogo Jácome, 686, Moema. Todos os dias, das 11h às 23h. Valores: R$ 14 (1 bola, sem cobertura) ou R$ 20 (1 bola, com cobertura de pistache) a R$ 32 (três bolas com cobertura, no copinho). Há opção de delivery e take-away.

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